Processo Maués

-138- 11i terio Pl!lJlic0 - «de q11e o as a ·inato foi vrcci.·amentc á · 11 ho– «rn_ da nmte po11,:o mais ou menos :» - hora impo siYcl porém re– petlLln na dennne;ia, mas não arriscada pelo honrado mao-i 'tl'ado no despacho el e pron11ncia . º P ortanto. ,lestrnido o castello l ~rnn t.arlo confra o Sr. João }Ian0s -11or esta r âs 11 homs em casa e ter 11esta !torci assas inado a e.11osa- destl'llida e ta1-ia a accn ·a<;>ão, ainda qnando outra pro– Yas não acml1 . cm cm prol ela innocenuia do marido de D. Victoria. LVIII C. .à.o chegar ú ca. a el o irmão clis e-lhe o Sr. J oão lfaués - « qne, apc. al' de oll'e recer ás parteira · 30, 000, recusaram-se, mas «qnc ell e ahi e ta,·a pam o que fo se prcci o. •- E. cómo s rena ssem as !lores da e:1111harla, co1wersou com ::\lanoel J oão .Fcrnnnde:, 11 g-oe;i:rnte de rumo, sobr a compra e ven– da ll'cste gcncro; <l it.011-s.c. e dormio . A im procederia i ti ,·oss , ha tão pouco tempo, assassinado a esposa? .E as, assinacla com a crn eis circnm. tancias, qne os auto reYellam, já no corpo de cl c li cto. jú na desc·rip<;>ilo do th atro cl essa lncta ·angninolenta e mortifora? Como. depois de tão hediondo crime, chegar l ogo após sém, commoç·ão. fol ia r natnrnlmcnt , conversar no maior abanrlono sobre consa · tri,·ia cs do comm reio. deitar-se nat11ral111cnte, e dormir tranr111illame11te? Impo ' iYe l. Os i1011 · filhos de Clelio fo ram accu ados ele paniciclio, 11,)1·q 110 .·eo pae fàrn. encontnHlo dcgollaclo n'u ma cama junto cl'aq11<:'l ln cm que os dons irmãos dormiam, não havendo inclic,io contra O' escnl\'OS, nem contra. pes ·oa a lgnnrn . Foram, porém, ab oh·iuo porque-dormiram lranq1til/al/lente-o q11e re– pngnaria tt 11aturesa . i tivessem cornm ttido o crim . (Valer. }Ia– xim . L. '. cap. 1. 0 ) . E nem lta. lei qnc po sa Ynlidar o qne 6 prohibi<lo pela na– tnresa --r,wr renun nrllura prohibcntur, nulla lege eon(innata sunt -( L. 1 ) ·, *· 1. Dig. ele reg. jnr.) Logo, ri focto de dcitnr-se e dormir tranquillamente o Sr. J oão }Iané". ó jnridic,t prcsnmpção ele que não Yinha de as assi– nar a esposa. D. E . emqnanto conversava, deitam-se, _e dormi~ o mru.·i~lo de D. Victoria, o que fazia. :.\Ianoel L opes depois da fatigante na- gem de dua s horas? . . ~ Caix8iro de Jo é- Manés, que d ' lle pocha. precisar <1 to lo

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