Processo Maués

-134- l'vona. E ' o testemunho tl e Aclelaille, filhinh a elo .pae perse– guido e ela mãe as a inacl a, cujo valor jmiclico qner salientar o honrado magistrado com estas palaH as : - «Adelaide, em toda simplici fa tle de sua innocencia, o na «completa ignorancia tlo Yalor ele s uas palavras, pois si fosse por «ella rcsponsaYel jamais as pronun ciaria, de.laide nccusa en «proprio pne de ter, com uma faca, morto sua malfadada mãe !»- As im referio-se o honrado magistrado ao 2. 0 depoimen to cl'essa in feliz creança tl e 4 annos, em 16 de gosto, não ao eu 1. 0 e pontanoo e liH e depoimento no dia 30 ele J ulho, sem se clnr ao trabalho ele nntar a rnão tia pref'erencia, ou ele indicar ao menos os motirn porque Arlelaiele, neste l .º depoimento, não tinha a simplicidade da innocencia -accu ando Manoel L opes de ter as– sa inado na mãe, e negando que fosse seu pac !- Quero e devo evi tar repeti cões. Recorra o leitor ao qne j(t exten amente escreYi l artigos X V, X VI, ), e fi cará plenamente com encido <lo qne toca á raia da crneltlade atirar a filhinha da as– sas inada sobre o desventurado pae. Taes foram os elemento· ele convicção elo honrado magis– trado para pronunciar o Sr. João Manés como matador ele sna cs– po,;a - as. ·assinada por :Manoel L opes. - acla 0 11 qna i na<la pro~l nzi~ a devass~ em cata ele prece– dentes do Sr. João faués, tão 1ra. 01m l, tão 1·1xoso, tão bebaclo, e tão sangn inario, que á ·ua esposa s6 ferio casualmente n a mão, co111 11111 garfo estando ft mesa, em 1893, e nunca tocou no cabello rle nma 6 pessoa -apezar ele ctmeaçar a todos e a todos querer matai·.' Passando, porém, ao facto principal e actnal -o assas inato -não YÍ O c111c só é accusado o Sr. João )Iaués·pelo proprio assas– sino de D. , icto1:ia-.lllanoel Lopes-contra todas as aflirmacõc ela testemunhas i nsu peitas ouvidas no processo, o mais ainda rla te te. munhas mudas, que estão ele pé. firmes, inabalaYcis, in– corrnpti,·ei ·. Tristi simo ! j

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