Processo Maués
-122 - LII I 4.° Con iderando : - •Que D. Yictoria não tinha por costume abrir a taberna ú noite para altcnder a quem quer que fosse na an encia de seo marido, o accn ado (fs. 177 v. e 1 G v. ) »- 0 honrado magistrado reprodu io - em phráse mai s correcta -a asserção elo illustrado Chefe do llinisterio Publico, 1110 no seo relatorio havia füto- «não abrir ella ,ictima a sua porta, á noite, (l outrem r1nc não a seo marido »-porque o Sr. João 1Uaué guar– dava a clrnxe tla tauerna no quarto ele clormir,e e le 1,ão tinha chave (auto de descripção a fs. 170. ) Era natural o procedimento ele D. Victoria , c1ue nn au ·encia tlo marido, sú fica,a com a · trez filhinhas . )Ias tambem comprehendem todos, qnc assim era no trato commum, Ol'Clinario, hauitual, não em caso extraordinario, com as circm11 tancia do ela 111adrnoada elo dia 20 ele Julho, e quejCt deti– damente ennmer i nos meos anteriores artigos. O leitor não terCt esquecido, qne D. Victoria sabin -qnanclo seo marido partio para casa do irmão, que a espo a d'este estava com dor e:; de varto: nem que )Iauoel Lopes, caixeiro ele sco cunha– do - e quem havia únclo buscar e lei:ríra o marido - não podia ser por ella consiüeraclo -wn estranho, não só porqne vrii:ai:a com seo dito mariclo, como porque tinha a 1·1Zti111idade ele almoçar, jantar, cear, e até dormir em sua casa. Tambem não terá escinecido que, voltanclo llanoel Lopes– á preie:rto de ,1:ir pedir oleo de amendoas doces-para a esposa do seo patrão, não podia D. Yictoria deixar de acudir ao pedido, que era-lhe feito pelo clito Manoel Lopes., pessoa at', e~tão de confiança, e para objecto urgente que ella sal.ila ser ccerdadeiro -as dores de parto. Levantou-se imrnediatamente como estaYa -aliá ,esticla de camisa s:tia e casaco ou palitõt-e foi as im attrahida para a ta– herna, ~ndo devia perder a ,-rida.
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