Processo Maués
-113- de presente lÍ sua mulher uma baúta grande, as im como uma pe– quena para commodo de suas filha . » - De todas e tas d clara('ões só uma foi retractacla no 2. 0 de– poimento -a de nunca o Sr. Joüo JJiaués encostar as mãos ern sua mulher -; porquanto rolatot~ a pancada na cabcç_a con?- uma arma. ada majs, al6m das . tcntatu;as nunca levada a ofi01to, ou além do que relatou de. ouvida. . . . Portanto, collfirmou D. ·yJrgmia Machado: l.º Que julga,-a o Sr. João :Maués incapa~ de assassinar sua 111ullw1·. 2.º Que durante dous annos, quo viveo com elle, notou que e limava miâto sua mulltcr. Diante d'estas affi.rmações, o que póde rnler a invenção (l"aquclla pancada 1rn cabeça, que si verdadeira fõra pancada de amor que nao dóe, porque não ofl'encleu a D. Victoria, e ta nunca cl'ella se queixou, o a propria D. Virgínia nunca a contou nem á familia '? E ' claro, que o 3. 0 não invaliclou o l.º depoimento, dado á autorit1ac1e, em prescnc;a elo Sr. Dr. Promotor Publico pouco depois merecidamente promoYiclo a juiz ubstitnto elo termo do Abaeté, e na elo mtütas testemunhas, que unanimcs affirmam, que D. Yirgi– nia }!achado o prote tou sem coacção alguma, im cm plena liber– dade. L !,.. 3.n informante na formação ela .cu lpa é Adelaide ::Uaués, crcancml1f_!, elo _4 para 5 annos, a filha mais velha elo Sr. João l'úaués o de D. Vrntol'la. Ao assa,;sinato da mãe o á pcrseguic;ão elo pae scguio-se o martyrio ela filhinha de ambos. Convido o leitor a lembrar-se do que escrevi (arli o-os XV e XVI ) provando a verdade do l.º depoimento de Aclelfide-ac– cusando j)Janoel Lopes de ter assassinado sua mete-e mostrando a falsidade elo 2.º clepoimento - accusando o 11roprio pae- por aqnolla nggestão ele que já fallei (artigo XLV ). ' No 1. 0 depoimento, em 30 elo Julho, declarou clclaide : «l.º Que q!:!eria 'ir com o 1Jae que estava na cidade para onde Jcyou sua mac. rROCESSO M.\ u~s - 8
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