Processo Maués

103- XLVI Declarou D. Anna .Joaquina dos Santos: é ·) continuadamen- -1.º «Que seo cunhado (o Sr. João Mau 5 e· chegou-lhe to amear;ava matar a sua irmã e bebe~·-.llte o sa 1 ~~~anclo á, cabo o mesmo algumas yezes. com a faca ao peito -nã(? l va O caso de– seo intento por inten.:ir a testemunha quando Jll ga se ;perado ... » - . . d . 1 d elo Sr João Maué , Ei a primeira prova e qne a ferocic.a e ·encanto com ai nela em ca o dese~qJerado, de. apparecia como por a simples inten;cnccio da sna cunhada! v'. .- a quem ia E Joauna CarJos?, ami·ga in_tima de. D. JCtOll~, 0 Sr. João ajudar a coser e em CtlJa companhia dormrn, nunca 1,;o Maués maltratar ~ua esposa, nem portanto a:meaçal-a · Sr João E O propr10 Manoel Lop~ , que 11r!i·ai:a co~ ? n?.tnca 0 Mau6s e em ua casa almoçava, Jantava, cemva e cloimia, . v 11 _ vio ameaçar de matar a esposa, ele beber-lhe o sangue, como m e tou Ba ilia ~Iascarenhas e rcpetio D. Anna Santos ! f a Eis o Sr. João Maués, tão feroz que chegaYa com a aca. ao peito da esposa para realisar a ameaças, domad? com um coa,1 - deiro ob a simples vista da na cunhada - ate cm caso e- sespe;·ado - .' . . . Simplesmente mvero 11ml. Dis e mai ·: 2. 0 - «Quc o Sr. João Mauós arremessou- e um C:üa, com um garfo, contra ella sua cunhada, po1· 1110 dcfonclia a memoria ele ua mãe; que a _tocára não chegando a feril-a porque sua irmã metteo– . e de pennew.» Eis a 2. 0 prova de que a ferocidade do Sr. João l\faué , ainda arremessando-se contra a cunhada, ainda chegando a tocal-a com um ga rfo, clesapparecia com a simple inten;enção- üe quem? da propria esposa a quem continuamente ameai;-ava de matar e de be– ber-lhe o sangue, mas que o domam instantaneamente metténdo– so ele permeio ! Contestando com a sua natural simplicidade cü e o Sr. João

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