O Guia do guarda - civil

8G • os olhos injetados , a péle sêca, sem transpiração; o doente fa la com dificuldade, resp ira custosamente, cam– baleia e, _fina lmente, tomba, ficando inerte. Ha casos em que o ataque é repentino, caindo logo o doente sem sentidos . A AssrsTENCrA sc rú chélmadHse111 perda de tempo . Deve-se, 111 s1110 nn auscncia do medico: a) transportar o doente para um si tio fresco e des– pi -l o até a cintu ra; b) deitfl-lo rom a cabeça alta ou conserva -lo sen· tado; e) ap li car-lhe na cabeça panos com agua fria, com a qual se lhe retará tambem o trcnco; d) friccionar-lhe o corpo com panos molhados; e) nos casos graves, quando o doente quasi não possa resp irar, faze r lhe a respiração artificial. Asfixia por submersão 74-Nem semp re são encontrados profissionais para chamar á v ida aos afogados e. como os soco rros não podem sofrer demora, em vi rtude das condições especia · lissimas em que se encon tra o afogado, torna se neces– sario que os g:..:a rdas civis estejam habilitados a pôr em execução meios de que qualquer pode utilisar-se, com grandes van tagens, para socorrer a vitima desta especie de acidentes. Assim que o afogado é retirndo da agua deve-se: 1.º Para faze r expelir a agua que póde encontrar se nos orgãos da resp iração, virar o afogado de bruços e suspende -lo pelo meio do corpo, com a cabeça para baixo. 2. 0 Em seguida, deitar o afogado de costa no chão, ao comprido, despindo-lhe as roupas at~ a cintura, colo• cando debaixo dos hombros um travesseiro ou uma trou– xa para suspender e aeixa r a cabeça inclinada para bai– xo; isto feito proceder á respi ração artificial e á tração com pas~ada da língua . ResrrnAçÃo ARTIFICIAL - Agarra r os braços pelos coto– vêlos , apoi a-los com força contra o peito, desvia-lo s de• pois e levél l·os acima da cabeça discrevi: ndo um arco de circulo; conduzi -los em segu ida á pos ição primi ti va, comprimi ndo-os novamente contra o peito.- •

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