O Guia do guarda - civil

54 Si a especi e, porém, é de li geira ocorrenci a entre soldados, ou outras fa ltas de carater insign i ficante em que não haj a necessidade da intervenção da autoridade po· lici al, o Guarda que tiver de agir deve providenciar de modo que os sol dados tu rbulentos ou fa ltosos sej am re– movidos diretamente para os seus respetivos quarteis e apresentados ao ofida l de di a, podendo, em tai s ca sos, serem conduzidos pelos seus companhei ros ou superiores da corporação a que ped:encerem. Removem-se, dest'ar te, todas as causas provaveis de conflitos e atende -se, sem pre jui zo para o se rvi ço e des– prestigio para o princi pio de autorid:1de que o Guarda representa, aos natu ra is desejos que nut rem os soldados de ser, quando presos, acompanhad:::s pelos seus compa– nheiros de corporação. P, isão de oficiais Se o responsavel pel a pertubação da ordem é ofici al ou reformado ou alguem que, estando á paisana tal se declare, ao Guarda só é licito, pedindo veni a. dar lhe voz de prisão em fl agrante, á ordem da autori dnde compe– tente, e sol icitar, por todos os meios ao seu alcance, a presença da autori dade civ il ou de um ofi cial de patente igual ou superior á do deli nquente, para o acompanhar ao seu destino. • Enquanto isso não Se verificar, opôr- se- á respeitosa– mente , mas em fórma eficaz, a que dito oficial se ponha em fuga . Quando o oficial prefira seguir logo para a policia central, presci ndindo da presença de quem o possa con– duzir, o Guarda acompanha-lo -á conservando-se sempre á distancia de 1 O a 20 metros na sua retaguarda . Oportunidade e mod() de usar as armas Aos Guardas-Civis, o Estado confi a armas para que se defendam quando são agredidos no áto de executar alguma medida legal O Guarda- Civ il ostensi vamente armado não seri a tolerado se a sociedade deixasse de vêr nas suas armas um meio de melhor protege-la contra os inimi gos da ordem. · Não ha negar, entretanto , que elas determinam no animo popul ar um permanente sentimento de prevenção, cuja origem é, por certo, o receio de que possam ser usa-