O Guia do guarda - civil

27 . - O Guarda Civ il que cumpre o seu dever não pre– ci sa de proteção; a um carater altivo repugnam as van· tagens solici tadas e não merecidas. - O Guarda-Civil honesto se ·conduz retamentê, já • quando é observado, já quando sabe que ninguem o fiscalisa. · - O Guarda Civil não curva a espinha deante de pessôa alguma. Do Guarda Civil para com •a população : -Não con verseis sinão com camaradas sobre as– suntos referentes á Corporação. - -As cousas do quartel não interessam a extranhos bem intenci onados . O mau guarda acha sempre que tudo va i mal na Corporação. -A arroganci.1em face dos civis assinal a os guar – das tolos e ignorantes. Não ha civis em tempo de guerra . Todos, então, prestam se rv iços militares á Nação. - Aquele ci v il de quem zombas na run, porque não tra j a com apuro , é , talvez, um homem notavel. - O habito não faz o frade. Para que o uni forme honre o Guarda Civil deve o Guarda-Civil honrar o uni forme. - Não é um bom Guarda-Ci vil aquele que niío res- peita as mulheres. , - Quem é grosseiro deante de uma-mulher, qualquer que seja a sua condi ção, ofende o uniforme e mel_ind ra a sua Corporação. CAPITULO VI l\IOR,\L ClVICA O objéto da mora l civica são os deveres do homem para com a Patri a. Este ramo da moral quer que esses deve res sejam todos conhecidos e religiosamente cumpridos, pondo se ..J Patri a acima de tudo e de todos. P ATR rA· é o nosso es tremecido BRASI L, é todo esse imenso territorio em que v ivem milhões de pessõas fa – lando a mesma lingua, obedecendo as mesmas leis e gq, sando os mesmos direitos. E', pois, a terra inculta, a vi la humi lde, a grande cidade. • •

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