O Guia do guarda - civil

23 prev1s1veis , o desequilíbrio será sempre imputado ao res.. petivo chefe, de quem se dirá, pelo menos, que lhe fal– tou coragem moral para impedir despezas desneces- sarias, dando assim causa ás provações e humilhações • que afligem ·o seu lar. O desequilíbrio ocasicna a divida, que se contrai, nas crises agudas, sem que s·e possa rontar ao certo com os recursos µrecisos pa ra o seu pagamento na data apra– zada. Solicitam-se, depois , continuas prorrogações, nunca concedidas sem a imposição de juros leoni nos, ou efe– tuam-se novos e ruinosos emprestimos uns para liquida– ção de outros. Sobrevém, por fim . a recl àmação do ulti– mo credor, administrativa ou judici al, determinando o castigo ou a penho ra , medidas qu e desacreditam publi– camente o devedor e cuj a repercu ssão no lar é sempre dolorosa e desmoralizante. N a luta pel a regul aridade economica do lar devem cooperar qu antos estej am em condições de t rabalhar. Para as mulheres ha pequenas in• ustri as, que não as privam de consagrar á famili a os seus melhores cuidados: Enquanto aos rapazes, abundam os exempl os dos que reunem ao estudo uma ocupação remunerada. .1 CRIMINOSO É OCHEFEDEFAMILIA QUE SE DESCURA DA EDUCA– ÇÃO Dos FILHOS . Educa r não é somente incu ti r na cri ança o bom sentimento, o bom habito, a bôa aspiração; é , ainda, promover o desenvol vimen to da sua inteligenci a, . fazendo -lhe ministra r, desde cedo, a indispensavel ins– trução primaria, que a ori entará decisi vamente na vida pratica, habil itando -a a cumprir os seus deveres para com a Patria e a escolher concientemente a profissão a que tem de aplicar -se. A escol a, completando e consoli dando os deveres paternos, difunde essa instrução essencia l, que, além do mais, proporcion a prazeres que fazem esquecer ou com– pensam. as agru ras da v ida. O analfabeto não fr ue esses prazeres nem cumpre aqueles deveres cívicos, e só em mi steres grosseiros póde empregar-se. E' a essa condição infer ior e humi lhan te que os pais condenam os fil hos qu ando se desinteressam da sua instrução. A N ação é o con junto de todas as famili as. Desde que, em cada famili a, t odos os seus membros, afe tuosos e solidarias uns com os out ros, concorram honestamente para a f eli cidade comum e se empenham em fazer da criança um ci dadão escl arecido e probiàoso , a Nação será sempre forte, prospera e respeitada.

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