O Guia do guarda - civil

• 14 CAPITULO II MORAL PRATICA Mora{ individual A moral individual agrupa os deveres do homem para consigo mesmo. · Desses deveres, uns dizem respeito á proteção do corpo e outros ao aperfeiçOamento iriteletual. DEVERES PARA COl\'.I O CORPO Ao homem incumbe cuidar do seu corpo, com o mes– mo desvelo que os maquinismos caros merecem de quem os maneja e tem a sua vida economica deles dependente. A en fermidade, ao mesmo passo que arruina o or– ganismo, debili ta a vontade e enfraquece as energias in– teletuais . Prejudica o todo, embora acometa um só orgão. E em to rno do doente instala a aflição. · Demais, creando novas despezas e afastando do tra– balho os parentes que servem de enfermeiros, faz surgir ou agrava a escassez de dinheiro. Sofrem as afeições, deseauilibram-se os orcamentos domesticas. . À maquina, quando danificada, ou cessa de funcio– nar, OIJ produz obra imperfeita. A molestia é a avaria do corpo : ou leva á morte, apressando o fim natural do ho– mem, ou diminue a sua aptidão para pensar e proceder de acôrdo com a moral e o dever. · · Atendendo se ás regras de higiene, entregando-se a exercicios físicos moderados e evitandó ex{:essos e vicTos, o homem zela pelo seu corpo e torna-o capaz de resistir ás investidas dos maus germens . Pe1iencem á higiene as seguintes regras) que não resumem, é bem de vêr, as suas numerosas e sabias presc~ições : Ar puro. - E' condição essencial de saúde. Ao adulto são nec~ssarios dez metros cubicos de ar puro por hora. Onde se não renová o ar, o ambi ente se torna rarefeito e vici ado. e as pes– sôas reabsor vem 0s venenos que todos expeli– mos com a expiração e atrnvéz dos póros. Aí, os doentes peornm, descrendo injustamente da medicina, e quem está são fica enfermo. O que dorme em um quarto hermeticamente fechado, •

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