Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
exerc1c10 seria entregue áquelles banqueiros para o serviço das ditas apoiices de Renda. Ourrosi:n, logo que o Estado tivesse resga tado todas as apoiices de 6 % a somma de f. 32.000 da condição a seria continuadamente provida pelo The– souro rara o serviço das apoiices de Renda. Estabelecia- se ainda corno condição prec · pua o endosso do Governo Federal. Esse en dosso e o pagamento anoual das f, 3 2 . 000 eram du as condições que o Estado não podia satisfa::!e r. Discutida em Londres essa proposta, e ntre o dr. Aben-Atbar e o s banqueiros, surgiu outro embaraço qual o do paga mento im– rnedia to de f, 25 .800 de sello devido ao governo ing\ez, além das commissões dos banquei ros. Ain da assim e a titulo prov isor io o Estad o começou a de positar, mensa lmente, no London Bank, desta praça, Je r de J an eiro de 19 28 em dear.te, 10% de sua re nd a ordina ri a, afim de veri fi ca r-se no fim do a nno se o Estado po– deri a satisfazer a con dição das f, 32.000. O go ve rno, porém, só con seguiu , Ju– ran te todo o anno de 1928 , remette r para Lonàres 2 1.600 li bras. A situação da nossa divida exte rn a não soffreu, port:rnto, ne nhuma modifi– cação. ' ão existe nenhum convenio no vo. O contracto exac tamentê e m vi go r é o antigo, sem nenhuma alte ração . Continuamos obri gaJos á$ remessas ro ensaes estabelecidas por este, 4 5% do valor do impoc;to de exportação,~ se não as cum– primos exactarnente, é porque não nol-o permitte, como de ha muitos annos, a escassez de nos!'-as remias. Fiel ás nossas promessas na plataforma não desc uraremos desse problema pri– macial da nos~a vida. T emos em estudo novas propostas de accorJo feitas pelos re – fer i0os banque iros. Tudo envidaremos por urn a so lucào favoravcl ás nos:,as fin an – ças e ao nosso credito exte rno , sem aggravar mais o nosso estado actual, assu – m indo obrigaçõe que não possamos cumprir fi elme nte . A divida externa do Estado resulta de t res effip restimos com banqueiros in– glezes real isados nos annos de 1901 , 1907 e 19 15. A sua situação em 31 de Dezem bro de 1928 é a seguinte: Capital : Em presti mo 190 r. ......... . ... Em prestimo 1907 .. ... .. .. , .. Fundi ng 1915 . .. .. . .. .. ., ..... . Juros: f, 1.270.0('0. O. O 568 .9'10. O. O 1.036.679. 5. O f, 2 .875 .639. 5. O Emprestimo 1901 ... ...... . .. f. 28~ .873 . O. O 213 .594. o. O 388. 764. 15. O f, Empresti mo J 907 .. ..... .... • Fun 1 1ing 19 r 5. .. ... .. ..... . . .. . 888 .221. 15. O f, 3 763 .861. o. O Pelo gove rno, de 1925 a 1928, foram feitas pa ra Londres, as seguintes re• messas, para o se rviço de juros, <le accôr<lo com as remessas .feitas pelo Thesouro e prove nientes de percentagens sobre a rece ita arrecadada . Exercício I 925. ~ ... ....... .... f, 26.000. O. o (( 19z 6 .... ... .. .. , .. 15.000. o. o (( 1927 ... .. ··· ··· ···· · ~.500. O. o f, 44.500. O. O ------- 3R
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