Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

Ao wmar posse do G o ve rno , tin hamas a paga r_os yen ciroe n t0s ~o fu ncci~– n alismo do inte ri o r em atrazo , a conta r de O utu bro a D ezembro, n a importancia de 15 1: 213$000 e ta rubem os do da capital rela tivos a D~ze ':3 bro de 1928, ?º valo r 42 4 :3 42$ 177 , sem incluir um 5; ldo em atraZ) do s pens1on1stas d o m o ntep10. Podía m os ini ciar os pagamen.os dos re ferid os ve ncimentos a co r.i tar de _I de Feve r iro, i to , a contar da nossa gestão, po ndo ta m l:>e rn d e parte os relatt · vos a Jane i ro, como o fize ram os nossos ante:esso res , em fac e do: m aior es a t:a· zos q ue ta rn bem se i hes de para ram; mas prefe rimos , apesa r da crise econom1ca que at ravessamo s , arca :ido com mu itas diffi cu \d ades e não nos intim idando com as in ce rtezas LI O i ia seg uint e, começai -o s pelos n1 ezes at razados, não só para me– lhor a tt ende r ao s in te r sses do func ci o nali smo como pa ra não seccionar a con – ti n u idade <l a vid a ad m ini stra ti va do Estado . o d ia 9 de Fe~·e rei ro, após b reve s us pe n são p.1ra pormenor isado conheci– m en to da situ ação das nossas fin anças , re tomá mos, se rn d esco ntinuidade, o pa – game nto ao s nossos s rve ntu a ri os publ ica s . Al ém J isso , logo no di a 2 0 de Fevere iro, ,·inte d ia s após a n o~sa posse, fo . mos obri gados a deposita r na D elegacia F1 sol desta ci J ade , a quanti a de 288: r 55$, p:tra fa ze r face aos se t~ m ez 0 s em ,n rno da no sa co n tribu ição , relati va ao an no d e 1928 , para o se r viço J a P rop h ylaxi a Rural e da Lepra. Pa r,1 tão vultoso de posi te, que u rgia se r e ffectuad o , sob pena da cadu cidade do n o sso con tracto com a Un ião pa ra a reali zação de üo uteis se r viços , concor– re u a Intendencia d e Be\em com a me tade, como já o vinha fa zendo no 91:1atri – e n n io an t rior , cu m pr in do n ota r que pa ra per faz er a impo rtan : ia relati va á sua pan e naqu e\le de posito e ntrou essa ed il idade exc\usivame n1e com recurso s pro– ve n ien tes da sua renda a r recad ada no prime1ro sem est re do anno cor rente . O ac tu a\ gove rno <l o Estado , logo_ n os pri meiros dias da su a admin ist ração , te,•e qu e cont ra bir um e rn p res timo para o b te r a qu antia total correspo n de n te áquelle de posit o , o qt~al já se a'- \1:1 in te irament e resgaufo . te ndo co :i trib u id o para e ste resgate, em partes eguaes , o Estad o e a Intende n fr1 de Bele rn . A' m edid a qu e procedemos á a rrecadação das re nd as do co rren te exe rcício, fi ze m os o s pagame ntos ao fun cci o nalism o , com a mai o r attenção, sendo •nos licito afT-irrn a r es ta r ho je o Th eso u ro em d ia , ri go rosamente, coru o s da capital e te r ape nas o at razo de urn m ez ern relação aos do in te rio r. · Cu 11",p rc -nos d ize r qu e taes pagame n tos tê m sido feitos , excl usivame nte, a té agora, co m a rece ita arrecadaJ a . Q uan to ao, paga me n tos re fere ntes ao s fo rn ec imen tos feitos dura n t.:"! a nossa adm in ist r,1çào, e tão se nd o effectu ado s co m regu la rid ade, sen do peq uena a qu antia que nos resta a li q ui du, corno se Yê ela n o ta que p 1 J b \ic,1111os em an nexo a esta m en s?.gem e na qu al são citados, no min a lm e nte, todos o s c r dores fo rn ecedo res d u ra nte o no ~so gove rno A Ji vilh po r forn ec:i me ntos deixad a pela adm in straçào an te rior, re lativa, e xcl usivame nt e , ao se u qu atri enn io, m o ntava , em 3 1 de Dezemb ro de 1928 , a 8 16: 0848 302 , como se vê de u m dos nossos annexos . A mesma d ivid a re fe rente sóme nte ao exe rcício de 19 28 mon ta va a 434 :705$607, se m incluir a refe re nte á Né!veg.ição do Mosquei ro que, po r sua v ez, orça em 82: 5 12$900. E' ai nda de n o ta r qu e , al é m dos e nca rgo 3 de di vidas por fo rnecimentos e dos atrazo s ao fun c.:io n alismo, en co ntrámos a divida do Estado majo rad a com 15

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