Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
A situação financeira A situ ação fin anceira do nosso Estaào é muito instavel pelas cau sas de sobejo ditas e conh e-: iJas . Di ssernol -o, tambern, neste trec!io da nossa pla tafórma : Sabemos qu ão a c id nla da Lem i lo a ~o rte do no o u ltimos gove rno ·, a lravéz de a iLo e ba ixo , de de a nimado ra crises rn qu e ã o i nc luc ta ve lmeole apa nh a dos . O equ ili br io do no ·so o r çame nto, o se r v iços re p -ila n – tes á n ossa g ra nde div ida, o r ecur o ind i. pen ·a v i pa ra a· n os a me·q."o res n ece s itl ade para o ma is premente- p:iga – tn en tos do T heso uro , tud o is lo e tú, só e só, á m 1·ce rl a · br uscas osci ll açôes das co laçôe d do i. p rod uc lo da no ·sa ind us tri a extr::i ct iva . Não se p óde co n cebe r o rga ni ação fin a nce ira ma i · in . - t ave l e in ce r ta . E íl'ec tivame n te, a lém el o - i m pos tos d e ex po rtação so b r a borrac ha e a ca ta n lrn., e j ú La1nbem o bre a mad e i ra, a ind a é du v idoso co n ta r com a d ema is fo n tes , u ma po rqu e tão n a tu ra lmen te cm fun cção da a lta o u de pr ão d aq u llc. d o is p rod uctos , o u Lras p o rq ue de s i mes mo pou co ai nct a re n– d em, se ndo a inda IJ oj e a ma io r pa r te da n ossa v ida '<' no – mi ca re presenta da pe la ex pl o ração daq u e ll as ri q ueza nal 1va ' . Desta in La b ilidad e e ince rteza é ILl e d eco rrem , p rin c i– p a lmen te, lodo o · n os ·o ma les - as d iffi c u ldad P. el e paga– m entos, a impon t ua li dade no ·a t is fa ze r os comp ro rni s o dos nossos co n o lidados ex.Le m os e inte rn os , a compres. ã o da n ossa ant iga e b rra n te d ivida flu ct ua nte - m1. les c uj a c u lpa não se póde increp1r á p ol iti ca, a es te ou áque ll e gc,ve rno, mas sim á fa ta lid :ule econo ini ca, q ue n o- junge n u 1n a luc ta desea ua l para a q ua l , a in da n os com eços da n os a fo rm ação eco n omí co-fiua nce i ra, sem cap itaes, se m g ran de popu lação , s em b raços, so bre 11tna im me nsa ex te nsão Le rr iLo ri a. l, quas i t oda a in da d e vo luta, nüo es ta va ma~ , não estamos e por a lg um t empo a inda n ão e ta r emos a pe r ce b id os . Aggra va sob re modo a nossa vi da financeira o vu lto ex~raordi na:i ~ J a nossa des pesa com o pessoa! in acti vo, cuj as cifras coll? ca m o Par~ na pos 1çao J e ser, rela ti vamente , u rna das nossas un iJaJes federat ivas qu e mais despendem com a ina ctiv id a<l e. O s sacri fi cios exigidos, annual mente, pelos pag,1mentos relativos á verba dos in ac ti vos es tão ent rava ndo, sens ive lmente, o prog re sso do E)tado, pois uma bô 1 parte das impor tanc ias gas tas sob este titu lo poderi a ser app licada em obras re– produ ctivas, coroo construcção de es tr,1pas de rodage m, fom ento de rigueza ag rí– col a, etc. etc . O Estad o J espend e, ho je, me nsal mente, com os inac tivos a quantia de 79:3 9 1:i;970, ou seja, por anno , a impo rt,10cia de 952 :7038640 . Acc rescida esta cifra á ve rba referente aos pens ion istas do montepi o, que mo nta me nsa lmente a 69 :946$1 00, ou por an no a 839 :353$200 , obrem-se a impress ionante somma annual de 1 -7?2 :056$840, sem du vida ve rdadeira mente esmagadora num orçamento cuja rece ita total rea li zada poucas vezes vae acima de treze mil contos. 14 =
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