Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

A vi ita de v. exc. ao norte, e principalmente ao e}.-iremo norte, r asga par a nós uma segura vi são cta r ealização dos nossos destinos maritimos e navaes. · Ao espi r ito arg uto, á intelligencia, ao patri otismo e á cl arivi– denci a de v . exc. não passa rá, de cer to, despercebido, que este por– to do no so paiz es tá de tinado a er n futuro uma excellente base naval para a def e a do norte e para de envolver cada v ez mais o no o intercambio commercia l com a Europa e a merica. E te p daço da communhão bra ilei ra fo i predestinado a ser um g rande mporio da civi lização mundia 1• Entr o g randes sabi os que per correram o ubertoso v alle amnzonico, o natu rali ta Humboldt, num de se momentos de extase e cl ariv id ncia illuminada, ante o espectaculo maravi lhoso que des- l umb rou o u pi ri to d adista, di se: - < E ' ali que mais cedo ou mais tard se ha de concentrar um dia a civi lização do g l obo ». E a propheci a do sabio em aos poucos r ealizando-se. Enche– mo-nos cada vez mais de f · inabala, el no 11 0 os g randes destinos e nun ca duvidamo da obj ectivação des te i deal alcandor ado, que é muito no o, muito dos habitant destas marg n v er des, como deve er de todo o B ra il , poi , na v ibração do no sos anceios, na nos sa hero ica lucta com a r esistencia do nosso meio e das nossas florestas, nós nos sentimo cada v ez mai s brasil eiros, cada vez mais feli zes e orgulhosos de pertencer a esta immensa patri a onde, no eio de qua– r enta mi lhões de homens, espar os sobre mais · de oito milhões de kil ometro quadrados, nada nos di stingue, nada nos differencia. O Brasil, por uma acção cada v ez mai di recta e effi caz, pre– ci sa, poi , continuar a desenvolver t odas as no sas disponibi lidades economica e e ta disponibilidades, para serem aproveitadas, r ecla– mam uma o ri entação egura no transporte, correl ato aos demais pro– bl emas da nav egação fluv ial e marítima. N ão é a primeira \ ez qu entre nós surge Successão Presi dencial discr pancia de opini ões em derredor da sue- cessão presidencial. Entr tanto, numa demon · stração salutar das bôas praticas republicanas, temos a impressão que o cho– que das opin iões partida ri as se dará agora com uma feição mais elevada, mais compativel , po is, com o nivel da nossa educação democra ti ca, abe– berada na li cção dos factos e na prati ca do regímen. E' indispensnvel num pleito des a natureza, neste momento mais do que nunca ligado aos maiores interesses financeiros da nação, que a lucta que se esboça no scenario da politica nacional se reali ze dentro do campo vasti ssimo da$ idéas, da vastidão dos programmas politicos, vi ando pre– cipuamente os mais sagrados interesses da Patria. Para es e fim é neces– sario que as correntes partidarias arregimentem as suas fo rças eleitoraes dentro das normas salutares da verdadeira democraci a, tendo como directriz primordi al da verdade do pleito a manutenção da ordem, inel uctavel con– dição da f eli cidade social e poli tica de uma nacionalidade. Cabe a todo cidadão brasil eiro levar o seu contingente á grande obra de paz e de concordi a nacional , dando o melhor de seu esforço para que o probl ema presidencial receba na liberdade dos suffragios, assegurada em toda a parte, a verdadeira consagração . 13

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