Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

o En con trámos a m e lhor bôa vo ntade, neste se ntido, por pa rte d o secre t a ri o dr. A lfr ed o La ma rtine, que com ta nta dedicação e corn pe– t e nci a vem desem penhnndo as suas funcçõe . Fe ito um e!:'- tudo p rév io, com a preoccupação de nã o c rea r taxas exo rbitantes ás partes inte res– sadas e não sacri fi ca r a just a rernunernção dos funccion a rios, j á de si tão exigua, deci-etárnos est a med ida de econo mi a com as de\; ida se– gur::inças que o acto recl amava . Colhemo s os me lh o res resu ltados, pou– pando urna verba o r ya m en tar ia no va lor de 17: 000 ooo, sendo d igno de nota que os interessados, qu e foram grnvados com os emo lumen t os pela tabe lla annexa ao decreto, ne nhuma restri<:ção fizeram ao acto d o governo, tão modicas foram as taxa s creada ·. Por outro lado, podemos assegurar que a renda dos emolumentos é s upe rior aos primitivos vencimentos, havendo probnb ilidade de augme nt o, o que const it ui u uma preoccupação no ssa , vis to corno não t inha mos o intuito de preju · dicar os servict·o rcs do Estado que, repetimos , já eram tão ex íguamente remunerados. A Junta C omme rcial te m p ree nchido <JS e us fins van t aj osament e,. o que registramos com muito ag rado . Museu Commercial do Para O Museu C om mercia l, creado em 1919 pela As · sociação C om rnercia l do Pa rá vem se J e~obri ga n– do dos e nca rgos pre vi stos em seu Re~u la mento, mantendo uma exposição pe rm :i nenre dos pro– duetos das indust rias locaes e das ma teri as pr imas oriundas da vasta bacia ama– zonici, fazendo a propaga nd a das riquezas reg ion aes , dese nvolve nJo d ia a di a o seu serviço de docnmentação economica, atte nd e ndo os ped idos dos consul ados, das Camaras de Commercio e dos part icula res, e orga ni sa ndo , sempre com su ccesc;o , a re present ação do Estado em todas as g rand es Exposições ime rnacio- naes onde tomo u pane o Bras il. __ Desde a sua f un Jaçào até á p resente data, dis t ribuiu o Museu Comrne rci al u.591 amostras diversas , atteAde u por escr i pto a S37 ped idos de in fo rm açõ es, sendo os seus salões visitados con stanteme nte po r pessoas não resid ent es no Es– tadv e que nelles pod em, em pou cas ho ras, adqu irir conheci me u10 dos nossos recursos actuaes e das nossas possi bili dades eco nomicas futu ras. Bibliotheca e Archivo Publico Este de parta me nto do Estado foi confiad o á dire– cção do dr. Maninho Pinto, qu e se \· em J esem– pen hando mui to bem nei;se po~to Je traba lho e de coo fi ança. Em seu minuciO'>O reL1torio o director da Bibliotheca e Arch ívo Publico <l á larg,l noticia da sua n:parti1,ào e lembra ao governo cer tas medidas Je u rw: ncia, como seja a .abertura da B1bliotheca á noite, a fim de ben efi ciar a todas as classes soc1aes. A seccão de encadern,1çào, instituida na administração p1ssa<la e rnelhorad1 no nosso g·on·rno, vae pn encbe:1do seus fins, que é a presen·aç;'lo e cttalogaçâo da grande som ma do~ l:ons liv1os que aIli ex,stian, em brochura. Até 30 de De. zernbro Je 1927, foram encadernados 4 .702 vo lumes e daque lla dara para cá 2.518. 160 •

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