Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

• O horto botanico bem cuidado acha-se apparelhado para fornecer mu– das de plantas fructiferas e de ornamentação. Os viveiros contêm grande numero de cafeeiros, cacaueiros , seringueiras, que têm sido distribuidos u rn tuitamente e alguns vendidos. M uitas pessôas têm feito doações de objectos e utensilios ao Museu. O Museu está procedendo a ensaios sobre a pl antação de urucuseiros, que já r m grande val or no commercio. Os primeiros resultados são ani– madores. N ão devemos concl uir este trecho sem nos referir aos i ngentes es– forços empregados pela administração do Museu no sentido de eleval -o ca da vez mais. O seu director dr. Antonio O' de Almeida é um grande es– fo rçado, tendo como auxili ar nesta obra verdadei ramente herculea e pa– tri oti rn des te departamento publico o sub-director Rodolpho Si queira Ro– drigues, a quem muito se deve pela sua intelli gente e perseverante actuação. A Associação Commerci al é incontestavel– Associação Cornrnercial mente uma grande força de impulsão do nosso commercio e das nossas industri as, achando-se em todas as occasi ões na vanguarda dos acontecimentos qne se rel acionam com os interesses das cl asses conservadoras . M ais dv uma ez temos contado com o seu valimento pi:l ra a solução de problemas que di zem respeito ao commercio paraense. A sua acção effici ente mani festa-se de um modo evidente. Tres valiosas institui ções mantem a nossa Associação Commerci al : A Escola Pra ti ca de Commercio , Escol a de Chimica e o Museu Commer– ci al. A primeira dá annualmente uma regul ar turma de guarda- livros com– petentes e conta com um corpo docente de reconhecido valor . As condi– ções actu aes da v ida commercial exi gem cada di a conhecimentos vari ados de seus auxili ares e a nossa Escol a Pra tica, prog ress ista e bem ori en tada, p reenche r igorosamente a sua fin alidade, adoptando os meth odos mais avançados do ensino. A E cola de Chi mica e o Museu C ommercia l , ob a direcção de espec iali stas e techni cos abali sados, por outro l ado, actuam de modo a bem serv ir o nosso meio. O Museu é uma insti tu ição que nos honra sobremodo e pres ta reaes serv iços á propaganda dos nossos pro– ductos . T odo quanto v isitam es te bello departamento levam bôa impres– são do gosto, ordem e bem comp rehendida dispos ição de suas secções, o rganisndas pelo seu ded ica do directo r sr. Paul Le Cointe. A im;:iressão que trouxemos de nossa v isita fo i francamente da melhores . Os auxíli os que o Estado dá á A ssoci ação Commerci al são bem aproveitado . Com os i ntui t os J e co nomia om 4.u e 1n- Junta Commercial g-r essámos nn adm i nis t ração , as nos a vis- t il s se volta mm logo pa n1 a Junta Comm r– c inl na ~r t eza de _podermo subst i tl!ir s v ocüuentos dos func ·-i onn– ri os des t a r ep,1rt ição por emo lu mentos cobr .1dos _ob re os acto prati ca– d os pelos me:,rnos.

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