Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

.. O serviço de abasteci rnento d'agua conti núa a se r fe ito com regu• laridade, apeza r das difficu ldades co m que temos de l uctar - obstrucção d e g rande pa rte da rede ge ra l que, em s ua qu as i totalidade , tem mais de 40 a nnos de uso ; defici enci a de d iame tro em g rand e exte nsão da .. mesmc1 ; fa lta de pressão e co nsequente a usenc ia de rese r va to r ios de d istri bui ção em diversos pontos da cidade, e as bombas e mprega da no se r v iço , que, s ubs tituindo aqu elles, j á não são suffi cie ntes pa ra o se r v iço de reca lq ue. Sem emba rgo di sso, pouc as fora m as reclamações po r parte dos con s umi dores, e a estas mesmas attendeu a D irec tori a de Agu as com muita pres teza e cui dado . Ve rifi co u- se , nessa occasi ões, qu e q uas i to das as irregu la ridade s a po ntadas pro v inham das más con– d ições e m q ue se e ncont ram as de ri vações pa rti cul a res , notada me nte aquellas que serve m ma is de um predi o; de ta l folt a, portanto, não ca– be respon sa bi lidade a lg uma á Directo ri a de Aguas . Assin1 d i1, em se u re latori o , o director do Se rviço de Ag uas, dr. R ay rnundo Vianna: " U ma das principaes ca usas da reclamação d e falta de agua é a con– cessão que faziam, outrora , propri e ta rios de predi os conti guos e de so– bra dos de terem. uma uni ca de rivação para a bastece r 2, 3 e muitas ve – zes ma is predios . Além do g rande incon ve ni ente qu e a pr ese nta esse syst ema na di stribui ção de agua , po rqua nto esta não póde chega r a todos os predios ao mes mo t empo e co m' eg ual pressão devido á d fi – cienci a , muitas vezes, do di a me tro da tub ulação , o utra s ca usas ha mui– to ma is g raves, qu e não só difftcultam a fis ca lisação do co ns umo como, -co nsequ e nteme nte , le sam a re nda . Ass im é qu e de uma de r ivação que abas tece du as ou ma is casas podem se r ex te ndidos , inte rn ame nte, ra – maes para outros predios v izinhos, como se tem tido occasião de consta– tar. Por outro lado, ta l concessão urge se r t e rmin ada, a bem da propr ia ren da da R e partiçã o de Aguas, porqua nto, por exe mp lo, tratando -se de um predio de sobrado e m qu e os altos e os ba ixos são al ugados a in– qui lin o s d iffe re ntes, ou mes mo tratando-se de um g rupo ele duas ou ma is casas nas mesmas condi ções, se ndo cada inquilin o res pon sa ve l pe rante a Re pa rtiçã o pelo consumo de s ua agua, bas ta que um só delles de ixe de pagar de ntro do praso regul ameta r de do is mezes pa ra crea r difti – cu ldades e e mba raços á Direc tori a, impossibi l itada como está de a ppli– -ca r a pe na regu la menta r de fe chame nto cl' agua a esse con sumido r re – misso se o outro o u ou t ros a c uj o sobrado ou g rup o de casas e ll e p~r– tence es tão com os se us paga mentos em di a . Das 1 0 . 2 5 de ri vações e m uso , a pe nas 558 não esti ve ram provid ..\s de hydrome tro s perfe itos, fun cc io na ndo as dema is, ou sej am q.647 , com torneiras li v res, impossib ilitada como es tá a D irec to ri a de Aguas de fornecer aos res ta ntes co nsumido res hydro me tros e m fun cc ionamento, sendo que dos exis te nt es 5. .338 es tão com ple tamen te inuti l izados . Quanto á rede gi~ral, temos p roc urado faze r tu do qua nt o é poss i– ,·el para me lho ra l-a, imp~ss ib ilitados ~º rr:1 º_ est:1 mos dev ido á grn nde fa lta de material necessa n o para s ubst1tu1çao do que se acha e m máo esta do de conse r vação, como t ambe m a de ma io r tubul ação pa ra atte n– -der ao sem p re crescente dese nvo lv ime nto da c idade ; não obsta nte t udo isso, vamos fazendo o que é possive l n o sen ti do de melb.o ral-a, · que r · 148 - o

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