Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
Red u zida actualrnente em seus effectivos continúa, ainda assim, a prestar, em des t,1cam r ntos no interior e na capital , sen iças muitas vezes exhc1ustivos. Pela lei orçamentaria do anno passado havia uma dotação mensal de cerca de 11 4 :000$000 para a Força Publica, sendo para este exercicio tal dotação au g rne o – tada pa ra J 31 :0 00$000 devido á majoração de des pesas e promoções de offic iaes." · T emos tido o ma ior cuidado etn cercar de conforto os nossos solda dos , pa• ::-,a ndo-lb es em dia e fornecendo semanalmente as quantias de r :ooo~ooo pa ra fard ame nto e 500$000 para calçados, tudo isto confeccionado nas officinas da Fo rça, sob a direcção de competentes mestres e operarias. . O c ffectivo da fo rça publicà foi fixado para este anno e~ 81 6 h omens, co , 1- preh nd endo officiaes e praças; sendo officiaes 62, audito r 1, asp irantes a o ffici al 12 · e praça s 742 . A composição é a seguinte : Commando Geral, Ba talhlo_de Infa n taria, Grupo Mi sto e Reg imento de Cavallaria. :No Commando Ge ral da Força Publica está o coronel Albe rto O dorico de 11:es – quita offi cial competente, energico e leal, portado r de u ma vida q1i litat br ilhante ; no Batalhão de Infantaria o tenente-coronel Antonio José do r as cimento, no Grupo Misto o tenente-coron el Jos é de Castro Mede iros e no ~e,g irne n to de C a– va\\ a ria o te nente -coronel Lui z Guedes de Oli ve ira, actualmente e n~ u rna cornrnis– são no interi o r, tendo sido substituido pelo m ajor M,~r o lino Lin s de Aguiar, todos officia es distinctos e correctos , aos quaes a Força Publica muito de ve pela sua ded icação. · A o ffi ci al iJad e da nossa fo rça pol icial, sem di stincçào J e postos , bem te m me– rec ido os mais francos e log ios pela sua conducta durant um lo ngo tiroc ini o. Affirmamol-o com sincer idade , porque conhecemos de pe rto ·o se u val or mo1'al e a su a lealdade, tantas vezes comprovados, corno urna homenagem aos seu s reaes serviços pres t.1do ~ na manutenção da ordem em todo o Estad o . Temos sob> as nossas vistas o lon go e minucioso relatorio que nos foi en vi ado pelo Commando Geral, em o qua l o coronel Alberto Mesquita dá uma not icia compl eta de \·a rios assumptos concernentes á nossa força militar. Entre elles se re saltaru os que se referem á Justiça Militar, ao estado dos qu art eis , in strucç:io physica e militar, saude e veterinaria, escolas, cavalhada, officin :.is, :.ir mamento e munição, sen do di g no da vossa leitura o que me nciona a economia feita no s~ io da nossa força em prov eito do erario pu bli co e com maiores vantagens para as praças . Tomando em con sideração ;i s sugges tões do Cornmando Ger al, opportun a– mente pro vid enci a remos para d ar a maior effici e nci a á Força Pu blica, que bem merece ser olhada com i11teresse p · los poc.leres publicas do Estado. E' se ns ivel :1 diminui ção que se obser va Obras Publicas no n nrn e r dos p ro fi ssi o naes e nge nhe iro s , pr st a nd o os seus e rvi ço ao Estado. O fa ct o jus lifi ca-s na attrn cção que provocam o s e ntro<- de rrn.ü e ffecti vo e v ar ic1d o labor no sul do pa iz o de a .re.Adas lto sa p r– mitt e rn reman ra çõe s max imas , qu as nossa s ac tualme nte não om– po rtarn. Em ta es c..1s0s, a pe rsiste ncia dos qu e , por longos annos , atravez de vi ciss itud es, são apontados co nstituindo o corpo technico dos nos– so s trab:i lhos pu blicos, dá loga r a .qu e o g ov e rn o fa ça r ealça r a s ua 141
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