Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
àesempen hará bem 8S suas delicadns funcç ões se não ti ve r receb ido uma ce rta _e ~uca.ção e tambe m se não fôr instruido nos mi ste re po li c iaes . A pol1c1 a mode rna não é ma is o que e ra antigamen te. O o- unrch – c ivil deve se r um ho mem polido, bem ed ucado, in struicl o, cap;z de se no rtea r por si só e m certas emergenc ias e desde qu e não t en ha a:o e u lado uma auctoridade supe ri o r capaz de o riental-o. Deve te r, al m da instrucção t echnica, propri a mente po li c ia l ou profis ion a l, con hec im en– tos de regulamentos an itari os , codigo de po turas muni ..:: ipa , cocl igo penal e conh ece r tULl o ma is qua ntos~ t o rn e nece~sa rio ao de:::cmp nh o c abal d e s ua 1nissão . esse se ntido o Chefe de Poli c ia alludc á creação , qu e fiz mo . d e uma esco la pro fi ss io nal, comp reh ende nd o ess es co nhecimento exigidos pelo serviço poli c ia l. · Preocc upado em qu e todo~, indistinctnme nt e, encon fr m nos pode -• res pub licos do Estado a ma is segura garantia, cabe em grnn de part a obj ect ivação des se regímen de ordem lega l ao de pa rtamen to po lici nl. A po licia c iv il ass im o tem co rnprehe ndido e nes t e se nti Jo age d ;1c– éôrdo com as nossas normas bem conhecidas do povo p,1rc1 e nse . A Força Pu blica Mi litar do Est::do é incon tc~ta· Força Publica velmente uma cor poração qu e prima em co nst' r- var as su;; s tradi ções de disc ip lina, rnragem e le:il – dade . Obed ecendo a uma organisaçâo efficiente, de que tem dado innurneras provas , prestando re leva ntes se rviços, quer em tempo de paz, quer cm tempo de 12ucrr~, bem merece estes conceicos, que não represe ntam mai s .d o qu e quanto so!:ire a nossa força militar têm àito os nossos antecessores. Nada temos a invejar, estabelecendo um confronto ent re a Força Pu blica pa• raense e outras corporações estaduaes, naquillo gue constitue os maximos devert's de urna corporação, qu e tem como fin ali dade primo rdi al assegurar a ord em apoi– . ando os .poderes publicos. Se algumas daque ll as possuem ma io res effec tivos ou di spõelll de melliores apparelhamen tos mil itares, por co11dições mais favoraveis das situações fin ance iras dos respectivos governos, a nossa , apesar de toda s as -provações por gLH: ternos passad o, nada lh es fica a de ver em lealJ ad e, ded icação, •disciplina e-cor:igem. tendo, como a mel ho r <lel!as, a mai s alta cornprehensão d,o de\'er mil itar. - . . , Somo5 testemunh as da correcdo do soJ..lado parnen se. Chamados aos · postos . n1 a1 s gràves de sua m_issão, nunca desertou o seu lagar. A su ,1 d«' ficiencia nume– rica muitas vezes-fo i dirimi da pela sua arrojad a bravura e pelo se u preparo tech . n ico . Na conservacão desse alto co nceito a Fo.rça Public-1 n,1Ja descura . Ha be·m pouco, con\'id ada · pelo Gove rno Feder~!, para torna r parte nu:n,1 parada_no Rio, fel -o com tanto garbo e discipl ir,a , gu e mereceu rle s. exc .. º ~r . Pre_s '.d ente da Repub lica e do Mini stro da Guerra, além de outras _auctondades militares, os ma is calorosos elogios. . As grandes e heroicas virt udes apprendidas na case rn a é? sido os pa~·adigrna s de suas mai0 res oloria&em todos os tempos. Na defesa da orde m, no apoio á lei e na e3tacada em ~ue tem collocado o cl?amamento da Patria, a nossa fo rça policial jamais deix.ou _de s:er' em brio e lealdade o 9!-1e tem sido desde os _seus primordios. 140
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