Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

A area de terras adquiridas pelo governo passado foi expropriada, na . sua parte principal, restando, porém, um numero reguiar de barracas nella con tidas, cujos moradores, extremamente pobres , não poderão desoccu– pal-as senão medi ante uma pequena indemnisação, que lhes torne reali· sa el a mudança. Com as medidas que tomámos no inicio do nosso governo ficou solu • cionado o problema de fornecimentos de roupas aos asylados, pois o aug– mento de 300$000 no custeio semanal vae perrnittindo adquirir, parcel la– damente, as fazendas necessarias e as rouparias assim providas aos pou– cos, deixando de exigir a vultosa importancia que semestralmente era fornecida para estir os loucos. lguns reparos temos mandado fazer alli, entre os quaes os realizados no fogão e caldeira daquelle estabelecimento. Ha ainda a fozer com certa urgencia a remodelação do gabinete electrotherapico, que já tem um uso de mais de 20 a1111os, precisando mesmo ser modernisado . A administração do Hospicio de Alienados nos demonstrou a necessi– dade de mais um medico para auxiliar o serviço. Existiam ~m julho de 1928 251 doentes e entraram durante o anno 274, p rfaz ndo um total de 525 loucos . Actualmcnte existem alli 288 doentes porque sahiram curados 21, melhorados 164, mortos 42 e não ali– enados 10, segundo o mappa estatistico fornecido pela Directori a do esta– belecimento. A Secretaria Geral, tendo a seu cargo toda a en - Secretaria Geral grenage.m admi'nistrativa, é o departame nto pu- blico qu e maior somma de responsabilidade tem na administração do Estado . Pelas suas cuas unica s secções transitam todo o ex– pediente J :is deruais directo rias, exigindo U!ll grand e esforço e não pequena dose de ze lo por parte de seus funccionarios. . · Attwdendo a essa circumstancia, creámos pe-lo dec. 4. 5 I 8, de r 2 de Março deste anno, uma tabel la de emolumentos, qu e são di stri buídos , proporcionalmente is funcçõe s, pelos funccionarios, em fórma de quotas . Não devemos encerrar esta referencia ao traba lho da Secreta ria Geral sem al– ludir, o qu e fazemos com j~: stiça, á compe tenci a, zelo e dedicação dos dois ve lhos funccion ar ios Fausto Batalha e Manços Vill aça, ch efes de secção, aos quaes as administrações mu ito devem em bons e leaes serviço~, at rauz de longos annos. A' testa desta repa rtição, pres tando-lhe os melhores erviços , dando-lhe re– alce com a sua intellige ncia , cultura e seu caracter, está o dr. Oscar de Gou veia Cunha Barreto, a quem, em hora muito fe li z, nomeámos nosso Secretario Geral. Almoxarifado da Secretaria Geral do Estado O Almoxa r if,1Llo da ecretari a G1:rnl, in ·ti– tuido logo ao ini cio dR 8drninistraJi.o pa - sada , ~o nt inúa a funccionar em omp,irli – mento s parado da me ma S c rctarit1, não tendo soffrido a lt ração nlguma, no p rio– d o a que e refc r esta re enha, em sua organisação e pe oa l, que é o s eguinte : um a lmoxa rife, um auxi li ar e um continuo servente,\" nce ndo as grat ificações cons tantes da tabella 2 da lei n. 2. 7'37, de 8 d Novem– bro de 1928, que fixou a d spesa do Estado para u exercici o vigente. 137 - --

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