Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

gresso e pel a prodi g iosa e r e::ce nle riqu eza ela no sa expor– ta ção. Mas esse rap ido e i rnpI ·es ionanle avanço tornou- e depois ca usa dos maiores embaraços para o Th e ou ro do nosso E!':Lado. '.\fing uáram-se-nos a renda , ubitarn ente, com a lr:i gedi a · economica da indu stri a exlrac liva da borr::cll a nativa, . •m a immedi ala ·0111pensação d oulra fonLe!': de re ·ursos, L m .– el e mau ter li o,i e mais ou ,n eno · a gntncl eza do qu mos na época da far tura. O Pará, ne te ulli,110 · qual ri ennio-- , com urna r cc• ila muito in stavel, tern-c:: e v i ·Lo, em ::i lg- un s exer cício , na conlin– genci a ele susl enlar uma orga ni at;fio ndm ini , Lrativa ca lculélcla para p1·ev isões or çarnentar in:; muito nc ima da r end a· r ea li– sadas. Dalii os se us co n tanl s e ir!'emoviveis embaraço.- , i111- pedincl o uma maior cffici enc.; ia na gP.s tão publi ca. E~tados cJ a Ln ião lia qu e, com r PcC' iLas egnae ou rnP> mo inferiores ús nossas e co m populaçõc. LJo numero. a: co 111 0 a no sa, v ive111 mais ou rn eno:, cm equilihri o fin ance iro. '-e m atrazos e prog rid em sem . obresa ll os e precipi ta ·õe. . E' qu e não Lêm os nossos enca rgos, qu er e111 d ivi das fundadas, qu er em r esponsabi lidades de se rvi o publi cos, e, al ém di sso, não tendo co nh ec ido a fac ili dacl e e os nalurnes enlhusiasmos da ab un elancia, limitam- . e a f:lzer o qu e a exi– g uidade dos recursos lh es permiLLP. . T oda a preuccupação el a poli Li ca paracn ·e el eve co ncen– Lrar- se ua olu ção do se u prob lema ílnance iro. E é a es l e que dedicar ei a m inha mai or atten i:ão . OBIIA DE. F I~ E SINCE HI UJ\ DE - A ' OSSA QUESTÃO F l l\A :'.\°CE ln A / .Não me posso e111IJa ir, ne111 illnJir os oulros, ao elabo- ra r O pl'ogramma rl gn vr!r·no com qu e me aprese nto ao nosso e lei torado . So u u111 l1 0111 e; 111 de fé e si11 ce rid acle. Qu ero faze r uma ob ra de f'é e si 11 ce ri uarlc. / Jarna is di sf'an; arei u111 ::i r c1 lidade , ai nda que enlrando / cm l ucLa a humana vaidad e cC: rn a sin ce 1' i cJa,le , sej_n es ta a ce iCadora do r e11 orne por aqn ell a naLural 1n e11Le almeJado para os me us ac.; l os. Jul go-me, pois, no deve ,· de não fazer prome ·sas de l obras, rn elh orame 11l os e err ;{ran J ec imen to materi al, sem l ogo d ize r qu e ell as se r ão l ettra morla se não log rar o pr·in cipal obj ec l ivo da 111inli a admini stração : - bôas 1inan ças, com a integ ral rnanuLen <;ào do nosso cr ed ito no ex teri or· e interior. , :\'ão rep ito simplesmente um logar comm um de pro– g rarnma de gn verno, d ize ndo qu e fa rei ela compres:::ão das despesas ·upedluas uma preoccupação constante, ev itando l oclos os gas lo · clesnecess..u ·ios e acl iavei s, e que ze l ar ei, vi~ g ilante e ri goro.sa rnente, pela arrecadação e ulil appli cação das nos. as r ce i Las . 6

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