Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
de uma platafó rma dourada de per· pec tivas fallazes que se ria para O meu · e leitore a prova m~is flag rante da minha in– s ince ridade ou do meu desconhecimento da nos as cousas. - o Gove rn o do Pa rá tem sido obr igado, ne te ultimos Lempo , como 1~ de todo· sab ido, a utes de tud o e acima de Ludo, a não .de preo cupa.r um . ó momento com o u probl ema fina11ceiru . . Temo ·1w rado ~rn vão, e · 1Hllura l qu e para 1s_o ·on - mclll or ~ e pera nça , por uma ubila transforma ção da no ·a vida· e onomi ca, r,m su rpre– l! euden le le, ações da a tações da no ·a prin ip:d 1·iq ueza expo r tav 1, produzindo augmentos de receitas cap:izes de nos libe ra1·em do no os comp romi o· re lat ivo ás dividas con· o li lada e ílu ct uante. Por ze em ve rd ade, por fortuna no a, - e. anceios t;m Lid o uma animadora r~a li ações: ma· L ' 111 s ido ra pidos o dias d fa rtura , que log·o e vão, pe rtur ba nd o e aggra– vando a inda 1na i· as no · as co ndi ..,õe po rqu e nos arrastam, na nganosa . a li - fa cção da ·ua pPrmnnencia, a despe a ex– lraordinarin e ·:1. novo com pro1ni ,.;-:0" · A. ve rdade é que a nos a · · rises econom ica se têm .:ucc>d ido com inte rvr.l los tão breves que não devemos tomar como ponto de refe renc ia para a nos as rn erlid as admini - traliva o alto nivel destes, ma s im a relatividade dos re– curso qu no permittem a e cassez e a dureza daqu P. ll a . Não so u um pe s irnista, nem um scepl ico . ,\ o cont rario, como homem de g rande e profunda l'é , sou op timi sta e muito crente. T nho confia nça na gran deza do nosso fuluro, creio que estas diffi c uld ades são todas passageiras e que, dentro em breve, transformando-se em utilidades e valore econom icos todas as immen as riqu ezas do nosso só lo sub- só lo, v ive– remos em confortante pro perid ade, par a pode rmo rea li sa r a obra de progre so e c ivilização a que Drns predest inou esta maravilhosa região amazoni ca. Mas, nos difficeis instantes qu e t emos alravessado nes– tes ultimas quat ri enn ios , é mi sté r en ca ra i-os com o senso da . rea li dade e com decidida e forte deliberação de conj ura i-os á cusla dos mai ingentes trabalhos . A nossa v ida de outr'ora, tão facil e ab u11danle de re– cursos, h ab ituou-nos a uma s ituação que hoj e di('ficultosamen– te podemos manter . Creámos u m appa relhamento politico - adrn in i· trativo e fundámos g ra ndi osas e di spendiosa · in st itui ções para as quaes os recursos de ago ra têm s ido, em dados moine ntos, irre– mediavelmente in suffi c ientes. Podemos assegura r que em outros tempos as umimos aq ui respon sab ilidades adm inistrativas q ue, ainda hoje , outras unidades da nossa Federação Republi ca na , com orçamentos mu ilo ma is altos do que os nossos daquell a fe liz época, não se atrevem a conlrahir. Ad eantarno-nos, assim, nosso optimismo, pelo nosso 5 muitiss imo, estimul ados pelo bello e ardente desej o de pro-
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