Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

sua pob reza e igno rancia á vagabundagem perniciosa , transformadas, pela acção do ensino profissional,. em operarias e elementos de progresso da nossa eco– nomi a. O Instituto tem passado po r diversas phases, umas bôas, ou tras de quasi decadencia. Entretan to, podemos affirmar que actualmente, pezar de nossas diffi – culdades fi nancei ras , está apµ arelhado para os fins a que se des tina. A admi nis– tração accual, confia da ao zelo, actividade e incontestavel probidade do professor e academ ico S;i ntino Ribeiro, tudo envida para restaurar cs creditas de tão ut il quan to burnanitari a in stitu ição. Ha em tudo uma rnci ;;. de trabalho, de restauração, de ad aptação, de progresso bem comprehenàido, um verdadeiro mov ime nto anima– dor de energias até então latentes, a par de uma economia moldada num sys– tema que redunda em exp urga r o su perfluo e o qu e é surnptuoJo. Os primeiros passos do director S;;. ntino Ribeiro ao assumir no gove rno pas– sado, as suas fun cções, fo ram nort eados pelas condições µrecarias de conse rvação do mages toso predio onde fo i installado esse estabelecimento de ensino. As offi – cinas, segundo affi rma a Directoria em seu relataria, soffreraru reparos, sendo feit as acqui sições de machinas necessari as ao apprendi za do e á confecção de tra– balhos, cujos productos augmentaram a renda mensal. A matri cul a attifl giu ao numerp de 300 educandos. Sete aul as contém o estabelecimento, com se is annos de curso, quatro element ares e dois cornple– menta:·es; alem das aul as de musica e < leser.bo. O ensino technico tambem é bem organisado , tendo bo ns pro fessores . A officina de typographia é dirigida pelo mestre Severino Horacio da Costa, a de encadern ação pelo mestre Gemi no Monteiro de Al,n eida , a de alfa iataria por Eucly<les Primogenito ci e Cas tro , a de marcenari a Arthur Casemiro Borges, a de sapataria, franci sco da Silva Me– deiros, a de funi !a ria , Domi!1gos Roberto Pi~entel e a de fe rraria por João Hyp– polito de Araujo, todos pro6s.sionaes cornperente.s. Ern va rias <lesses de;m ·ta– mentos não exis tem operar ias, pois na sua mai oria os qu e alli tr abalham são ex-alumnos do educandario . Na chefia Jo curso theorico continúam a bem desempenhar suas fun cções . o professor Fran-:i co da SilH Nunes e na ào curso pratico o sr. Ildefon so Sika . Na Thesourari a fu ncciona a contento o sr. José M·rn esch y. O Instituto rn amém um ca:npo de ensino agrícol a, que está em ex peri– encia ainda . Uma bôa ban da <l e musica ,ern o educandario e uma escola de instrucção militar. Pelo balanço procedido a 3r de Dezembro de 1928 o Instituto aprese ntou um saldo de 14: 536$448. A officina qu e m1ior lu cro dá é a de ty poi;ra phi:i , que é conhec i Ja pelo esmero de se us tr.1balhos artí sticos . A de mar:e nar ia tem aprese ntado move is de fino gosto. O directo r Santino Ribeiro tem se esfo rçado para dar um cunho de alto destaque ao Instituto, tra nsfor rn:indo-o economicamente numa fo nte de rend a. Do rela to rio <la Direc to ria consta m os seguintes serviços custeados pelo In stituto _Lauro Sodré, de Feve reiro deste anno para cá : Consumo de pão (mensalmen te) ... ..... ...... ....... ... . Ca lça dos para alum nos .. .. .... .. .. .... ... ... .. . ..... .. .. .. .... . Roupa para a enferma ri a .... .. . ..... .. ..... .. ... ... .. ... .... ... . .121 1:500 000 8:000$000 2:000 ººº

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