Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
france zes con tracta dos, Paul Le Coi nte, Anton io Marça l e Renato Franco, havendo mais dois preparadores, os srs. Luiz Au~usto de Ol iveira e Anh ur de Mirand a Bastos, ambos ch irnicos formados e diploma dos pela prnpria Esco la. Al ém do ensino tecbnico, tbeor ico e prat ico, rn inistraJo nas sua s au las e nos se us laboratorios, os es pe..:iali stas da Escola têm-se esfo rçad o em auxi li ar as ind us• trias inci pien tes na reeião enca rreoa ndo- se J e analysa r as materi as primas trazidas :"", ' t) do inte rior, responde ndo promp tameote a todos os pedidos de informações e fazendo, qua ndo preciso, de monstrações pra ticas nos labo ratorios. Desde a sua fun dação até o prese nte anno fora~ reali sacias nos Iaborato– rios da Escola s 35 ana lyses, se ndo 199 requi sit:1 das pela Alfa ndeg,1 , 7 para o Apprendizado Agrí cola do Acre, a l nspectoria Ag rícola e a Estação Experimen – tal de Fu mo, e as restantes ( 329) p:ira pa rti cul ares . O ensino é gratuito; a matricula tem variado de 8 a 12 alu mnos, não at– ting in do ainda o numero J e dezeseis, qu e perrnit te a lota d o dos laboratori os. No fim do presen te anno lect i,·o tl e\·ern apresen tar su,1 s tbeses tres ca ndi– datos ao diploma de cl1im ico . A direcção está prep:irando o primeiro nu mero de um Bol eti m onde se rão, pe ri odicamente, dados á pub li cidaJ e as pesqui zas e os estudos o ri gi naes dos professores da Escola e dos seus alurnnos. Ensino Profi ss ional Ins tituto L auro Sodré .- Dois estabel ecimentos de inst rucção profi ~si onal mantem o Estado - o Institu to Lauro Sodré: e o Institu to Gentil Bitten– court, destinados ás creanças pobres . No primei ro o ensino profissional é distribuí do de um modo qu e compre– hende vari as profissões, taes .:orno a de typogra;:, ho, encade rn ado r, fun ileiro, al• fai :ne, sa pate iro e ferreiro, além do appre ndizado agrico la e outros ensin amentos u teis e prat icos , que habilitam o intern ado, uma vez concluí do o se u curso, a ser um operari a independ ente. Bem longe está o tempo em qu e s6 se cui dava de desenvol ver nas crea nças as fu ncções inrell ectuaes. A questão acrual sobre o ens ino é verdadei ramente econo– mica . Urn povo que não instrue a sua mocidade e não a prepa ra para as grand es e ineluctaveis conqui sta s economi cas, cada vez mais necessar ias , está fa da :lo a ficar na rec rag uarda dos povos gue caminham em busca do se u progresso . Cada indi– viduo deve se r um fa ctor da economi a da nação e corno tal deve ingressa r na vida com as apt id ões necess,aias pa ra ve ncer, ser u ti l a si prop rio e á communh ão a que pertence. Foi por isso gue os pa izes ma is ava nçados em civil izaçã.o , após a grande guerra, cuidaram logo de mi nist ral-as nas escolas e despertar nas crea nç:1s o ent hu siasruo por es ta no va fe ição da vida. Se essa ve rdade se impõe como th ese ge ra l, abrange ndo todas a, classes so · ciaes, é irretragavel quando ddro ntarnos as clas~es po bres , sem fo rtun a, qu e pre – cisam luc tar para vive r. Muito wançaJ o~ nessas iJéas, somente di ssemenadas com ve heme ncia depoi s da confügraçâo e:u ropéa , n6s ha annos institui mos o ensino profissio nal no In sti• tuto Lauro SoJ ré. Os resultados prati co~ não tard ara m ~, á medida gue marchava – mos, ian:os ve ri fican do qu anto de util e de proveitoso resulta va dessa c! irectri z. No curso de algun !> annos o Instituto Lau ro Sod1 é restituiu á soci edad e um nume ro extraod inari o Jt' creanças pobres colhidas. em toda parte, des tinadas pela 120 •
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