Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
raveis . T estemunha que somos da dedi cação do Co rigresso pela causa col – lectiva, a nossa confissão , neste momento cm que a bondade da Prov iden– cia nos alçou ao ponto culmin ante da ad;n ini straçào, vale por um esponta– neo e justo tributo de nossa admi ração aos que vêm ser vindo com firmeza e lealdade á communhão coll ecti va . Muito con fiamos nesse concurso poi ' ' nas phases percuci entes da nossa trn jecto ri a políti ca, jamais o Congre so descuro u de seus deveres para com o Es tado. Ao contrari o. o Senado a Camara, tendo em mais elevado gráo a comprehensào de sua finalidade politica, enfrentaram serenamente as situações ex tremas por que tem pa - sado o Es tado, dando em bem dos in teresse regionaes o melhor do seu esfor– ço in telligente e tenaz na obra quas i h..... rcu l a de preserva r o Pará de maio– res provações e de reparn r os damnos ca usados ás suas fi nanças pelas cri– ses .successi vas. cuj as co nsequencias pern iciosa pa iram po r sobre os no::. • sos destinos, até agora, como uma seria ameaça ao rea justamento econo– mi co e, por con sequencia, á nossa comba li da vida finance ira. Bem sabeis quaes são os in t uitos que trazemos para o govern o. Ell es estão delineados no programma que nos traçámos naq uell e documento po– lítico que lemos no memoravel Congre so de Delegados do puj ante Parti – do Republi cano Federal, ao qual nos orgu lhecemos de pertence r, ·rea li zado em Outubro do nnno f indo. Permitti qµe t rasl ademos para esta Mensa~e_1:1 os dois princip~es to- picos da nossa pl ataforma. que se referem ás d1ftt cu_ldades economt ~as do Estado e á sua situação financeira em face du mais fl agrante real,?ade. São os dois max irnos pólos dentro dos quae~ se desdobra 1_11 os den~ ats as– sumptos da administração. N ell es encont ra!·e,~, na sua mais r~a l e impres– sionante tonalidade, sem quebra da nos:>a fe em os noss~s desttn os, a nossa opinião sincera sobre esses dois magnos problemas reg1onaes. A SrTGAÇiO DO PAR1\. E.\I F ACE DAS ºUA S DlFF!CULDADE. Ante uma sit u:-i ção como a do nosso Estado, es ta assr r- ção cre~ce de impol'ta nc ia e ve ,.~ade_- . Nu ma rn a n ire,; taç:'io el e sad ,a s in ce rid ade , sem preocc u– pação de orig ina li dad e e ::i la 1·de póde -se afAr1:1a r a quas i inu– t ilid ade pa ra o caso concreto _de ~ma pl :tl a fo n na políti ca. Con h ecedor q ue so u rn 1ouc1oso, desue ha muito, das finan ças do nosso Thesoü 1•0, one radas com uma ve lha e g ra n– de di vida consol idada exter na e intern~, cu j os to taes serv iços de j u ros e amo r Lisação não Lemos pod ido - e devemos con– fessa i-o, s incerame n te - ma n te r em d ia , e a ind a por uma ant iga d ivida i mprop ri a~en te chamada llu c tu a n te , pois que é verd ade irame n te q uas1 toda corre nte, cons tituída por lon– gos e antigos at razos ao fun cciona. li smo e é um con~ta nte atrope lo pa ra os gove rno.; sa bedo r dos a ttentos cuid ados com que é necessar io d ir ig ir a nossa v Ld a prnpriame nte admini s – t rat iva, aflm de ev itar retardame uto nos nossos menores e ord in a r ios pagame n tos; bem ao par das de p ressões o rçamen– taria~, que, de q ua ndo em qua ndo, têm deso rgan isado a nossa faz enda pu bli ca; co nsc ien te , em ílm , de tudo isso , não . posso embair a m in ha p rnp r ia co nscienc ia com a e la boração 4
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