Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura
/ • cte1ramente rr~ odel ares, reve lando o nosso avanço em mat ria de ensi no quando ainJa nenhum Estado havia pensado sequ er realiza r tão uteis obr.is . ' Tudo enviJaremos pelo ens in o pu blico do Estado. Encontramol -o numa carenci a gcr;;. \, apesa r do que po r ell e fizer,1m o q ue nos prece<l eraill na admi– nistração . Nas visitas qu e fizero~s aos gru pos esco la r'"s verifi -: ámos qu e, a come – ç~r pelus predios eo:i qü e. estão 1n stalla J o al guns grupos, Sí: m condi ções pedago · g1ca~, a té ao apparelh amentO das es::olas, ond e ha falt.1 de move is e uten ilias escol ares e de elemenros para o desdob ramento dos pro;.{ ranimas tudo exi ae - , n qua nto antes a nossa intervenção, senao para crcar, para edificar, ao menos para melhorar, su prir e conservar a grande obra qu .:! nos vei u do pa;.sado . Não nos foi possivel adquir ir u 1~ predio com c,1 pacidad e par, 1 ser adapt ado ao g rupo u lo riano Peixoto» , transfe-rd o pa ra o bairro de S. J ão . Al li preten– demos ed 1fi ·ar um grupo escol ar rnoJ elo num ter:-e no do Est.i d . · O_ fornecime nto de material escolar foi feito com toJ .1 a reguhriJade, que r na capi tal, qu er no interior. Varias repa raçõ es ternos orden.1 do em prcdios esco – la res da ca pital. O mesmo não logramos fazer em reL1ção aos do interior, por falta de dotaçõ:s orçamentarias e pela diminuição d~ ren das . Temos procurado estimu lar nos municipios maior in tere se pe lo ensino pu – bl ico. Vamos auxil iai-os na cons trucção Je preJ ios escol ares. A primeira pedra do gru po <la ciJaJe de Bragança já foi lançada e pretendemos auxiliar o muni– cíp io de Santa re m na construcçâo de um g rupo, naJa justificando qu e uma cidad e tão i:uport;inte ainda não possua um preJio escola r compative l co r::1 o seu dese1wolvimento. . Po r nossa 50\icitaçâo recebemos valiosas dadivas de mappas muraes enviados pelo Club Jc Enge nh ar ia e pelo exw . sr. Mi nistro da Ag ricultura, o eminente dr. Lyra Cast ro. O ensino publico estadual vae se ndo ministrado com regulariJade. A sua fisca\ i<;a-;:ào, confiada ao zelo e competencia do inspector gera l e in5pector escolar srs . Pere ira de Castro e Ed~ar Porto, concorre para este re:. u lrado . A ÍJILa de mo\·eis escolares é tão prqnente qu e, desJe já, chamámos concor – ren tes para o fornecimenro de 500 canei ras escolares . O ve nci'mento do pro fes-;orado é diminuta e em •despropo -çào com a e ares– tia actual oa viJa, como acontece com rodo o funcciqna li mo t.sta <lu al. Nada DO · <lemos prometter com seguran ça sobre o augmento dos vencimentos ci o fnnccio– nalismo; entretrnto, es tá em as nossas cogit ações fazei-o, s a Providenc ia nos amparar, J .inJo-nos os mr ios necessar ios para irmos ao encontro de tão inaJia– vei s necessi~lades dos honrados servidore-s do Es tado. Um plano geia! de reforma do ensino publico te rn os cm est udo, achando -se de pendente sua rea lisação de uma situação financeira mais favoravel. Temos sa ti~ facçào em declarar-vos que , J ecorridos nntos annos, o Pa rá é ai nda um dos Estados da Federação que ma is têm rea li sado em materia de im · tru cçâo. Não devemos concluir es te capitu lo sem uma refe ren ci a á de ,Jica~ào e com– pete ncia dos cor pos docentes dos nossos estabelecimen tos de ensi no superior, secundaria, pro fiss iona l e primaria. Podemos affirmar qu e possuímos professores qu e rivali $am com os me lhores exi st~ntes em outros Estados. E' um deve r pa rti cularisar esre elogio ao professorado qu e tem a res ponsa– bi lidade do ensino primario. A par de su :1 com pro n da competenc ia e zelo, no- 108 = •
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