Mensagem apresentada ao congresso legislativo do Pará em sessão solenne de abertura

Senh ores Con_qressistas N ão é diminuta a no~sa sa ti sfacção ao termo o primeiro contacto com o Congre~ o Le~is'ati vo do E ta do. Cumprindo o de er que nos é ditado p la Con titui ão imo dar contes do acto administrati o do anno, entr o quae o do urto peri odo de Al gun . mezes do nosso go· vemo. e e se imperativo o:i ti lLLional não ex i ti e na contextura da Lei Fundamental, nem por i to nos consi derari rn1. di pen ados de fazei -o t ão imperi o o se nos afi gura o dever moral que a i te a todo homem pu– blico d r !atar o. acto f uncci onae prnt icad s em vi rtude de um mandato popu lar. Aquelle que t êm a dev ida comprehen ão de eu deveres repu · bli cano nEio podem ignora r que a principal obri aação de um governo de – mocn=iti co · pre ta r conta de toàa a admin i tração 0 111 ri go ro a minuci a, exactid ão e inceridade. que ora fazemos não · mai do que have :no fe ito desd o pri meiro ·di a de govern o. A inda não e ta amos eleito, jéí dizíamos em a nossa plata– forma - « Darei ao publi co a mai completas in formaçõe sob re os actos do govern o, fo rn cendo-lhe continua ri gorosnmente veríd ica publi cidade dos acontec imento admi nistrat ivos, para que possn fo rma r uma opi ni ão segura sobre lles e ju lgai-os pelo seu prop ri o pi rito de j us tiça. Manterei um re– gimen de amp la publi cidad , porque não me arreceiarei da criti ca; antes estimal-a-ei educada, imparci al, polida, honesta e verdadeira á margem da minha admini stração ». Pará nó essa obri gação con titue moti vo de v i\ a emoções porque vem ao encontro de normas de conducta publi ca adaptada di uturnamente. Con– fessando-vos esse nosso intenso jubil o por es te ensejo de mais intima ap– prox imaçào comvosco, Senhores Congress istas, deixamos bem expresso o no so maior apreço a um dos 111 1is altos poderes polí ticos do Estado, que. é o Congresso, cuj as t radições de operos idade ffic ien te, posta ao erviço da causa publica, demoram na consciencia do povo paraense. Sej am, pois, as nossas primei r palavras uma homenngem ao Con- gresso Legislati vo do Pará. Permitti que ao mesmo tempo so licit emo a \ ' OSS8 valiosi sima coll abo– ração na obra ingente e patri otica que nos coube, pela confi ança dos nos– sos concidadãos, na partilha do grandes enca rgo dn no sa terra . Devemos con fe c1 r que empr nos ufanamos de haver anno atraz pertencido á commünhão legislati va do nosso Estado e ainda agora, tempo decorrido, moti vos de sobra temos para recordar com ca.rinho as grandes horas intensas de lnbor fecundo , v i vidas no vosso seio ami go, onde conta– mos com affe ições mu ito caras de velhos companheiros de prelios memo -

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