Mensagem apresentada a ALEPA
o .. Assim, vemos desenvolvendo um plano geral de reforma educacional em nosso Estado Não esquecendo que a funcção da democracia está ligada., profundamente, á educação popular, tuào fa.z o Estado para dar ao nosso ensino uma estructura nova, de– moc!atica, dentro dos moldes que a experiencia pedagogica moderna tem aconselhado. Não é :oomente o problema de alphabetização, é preciso estudar o methodo com que se poderá solucionar esse problema. A ~implfS creação de escolas tem a.penas um relevo quo.ntitativo quando ha ne– cessidade de enquadrar o avanço de alphabetização num systema educativo que pro– dUZ8. r ealmente. resultados praticas. Ao criterio estatistico de quantidade allia-se o de qualidade. creando-se um corpo de technicos e inspectores com o fim unico de observar e dirigir, de pert o, as experiencias e as realizações da educação, em constante mudança., P.m perpetua reconstrucção. na affirmativa de Dewey. A Secretaria de Educação e Cultura não é, Dois, um simples orgão burocratico, mas um departamento em permanente actividade constructora. Inicia agora, através do radio e da imprensa, um serviço de intensa propaganda e informações em torno do nosso ensino . Publica um oraão bi-mensal do DrOfessorado, dedicado exclusivamente aos as– sumptos educacionaes e sobre a legislação de ensino geral. ESCOLA NORMAL Jn no periodo 1ectivo corrente, as diversas séries do curso normal se adaptaram ao Regulame"lto que baixou com o decreto n. 1.862, de 13 de Janeiro de 1936. As aula.s de Sciencias Physicas e Naturaes, Fhys ica, Chimica e Historia Natu- 1·a1 são realizadas em laboratorios proprios. Posto 8 deficiencia do material, no que respeita a machinas. umas por demais antigas, outras sem funccionamento. e de difficil restauração, a apprendizagem lucra o possível á vista dos apparelhos. e de experiencias realizadas. Manifesto interesse revelam os educandos pelas a ulas de canto orpheonico. E' que já todos se vão tomando de attenção pela educação artistica. Doru at.testado é a maneira por que se têm exhibido em diversas reuniões de caracter publico. A pratice profissional, para normalistas de 4." e 5." séries, continúa a ser teita em nos.:;os gruuos escolares. A MATRICULA (CURSO NORMAL) Ligeiro confronto com 8 do anno findo, de logo se verificou ter havido augmento bem sensi\'el. Attribuimos essa differença. para mais, de um lado ao numero de appro– vados cm exa1ne- de admissão á primeira série. quasi tres vezes maior que o do periOOo pass1do, de outrc lado á affluencia de alumnos que terminaram o quinto anno gymna.– sial. Acc.rescentcmos ainda aquem~s que, tendo abandonado o curso, resolveram continuai-o. .'\ par de todcs esses factores avulta um, bem relevante - o da gratuidade de todas as taxas escolares. Estãc distribuídos pelas divers!ls séries: l. n serie 2." 3." 4.ª 5." ,, 111 Ahunnas Alumnos 130 2 75 1 66 72 6 78 3 TOTAL - 433 -
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