Mensagem apresentada a ALEPA

• l .. 11 • cultura algodoeira, além da do cornmercio, sempre solicito na animação de tudo quanto contribuir para o engrandecimento do Pa rá . A estatística da producção do algodão nos tres ultimos annos agri– colas é a seguinte: Safra de 1934/35 - Algodão em carôço 3.510.000 ks. » » 1935/36 » » » 5.667.000 » Em pluma 1.053.000 ks. » » 1. 700.000 » )) ,. 1936/37 » » -> 6.300.000 , » » 2.250.000 ,, Relativamente á qualidade da fibra, affirma o sr. ~r. Amaro ~ilva, com dados positivos em expos ição realizada na lnspectona, ~ algodao do Pará lucrou immenso com a substituição das variedades existentes pela variedade <Texas , , o que se apurou na ultima safra 1936/ 1937, melhora~a no volume e no comprimento da fib ra, pois a fibra infe rior a 26 m/m, cahm de 99,146 % reg istrado em 1934, e 70,38 % em 1935, pa ra 39,58 %, em– quanto a fibra de comprimento supe rior e, portanto, de maior procura e va lor, passou a occupar 60,42 % de producção contra 0,85-l % em 1934, 29,62 % em 1935 e 60,42 % em 1936. Espera a lnspectoria, em virtude da g rande distribuição de semen– tes e do enthusiasmo e confiança dos agricultores, o que pude const~ta r pessoaln:i e_nte em vis ita recente á zona braga ntina, que a fut urE! e prox1~a safra ~ttmJ a a nove ou onze milhões de kilos de a lgodão em caroço o~ S:Jª, a pro:'1madamente, tres milhões e qui nhentos mil kilos , ou q~atro m1lh<?es de k1los de algC1dão em pluma, e, a fibra inferior a 26 m/ m fique r~duz1da a lU ou 15 % da producção em benefi cio da fi bra de maior comprimento, de accôrdo com as reaes necessidades da industria textil mundial. A lavoura a lgodoeira do Pará , vaticina o compe te nte lnspector, dr. Amaro Silva, em substanciosa exposição que nos offe receu, está sendo encaminhada, pelo que se conclue, numa trajectoria de real prosperidade, em consequencia da orientação technica, que lhe está sendo imprimida. O campo de J oannes , cr eado em sub s tituição no campo ag rí cola d ~ _Ir_ituia. le va pela p l'Ímeira vez a l\lar a jó , e em particu la r ao. mu– mc1p10 d e Soure e villa de J oannes um estabelecimen to agricola offtcia l p a ra servir as classes rnrnes , ' aos ag ricul to1:es,_ a ll i localiza– dos e, até o p r esente, sem nenhuma assistencia. D1spoe de tres a l– queires dA tel'l'a , mui to bõa no littor al d e Joannes; e:,tá todo cer– cado e n~nhuma bAmfe ito l'ia' possue a lem de uma peq uena p~a:1tação de coquetl'O. Me tade da á l'e-a esta \'a comple tamente em cond1çoes de ser apr oveitad a; a oulrn só dul'anto o p rox imo v adio poder á s~r tra ba lhada . As cultu rns principaes a se ,·em estabelecidas e pad roni– zad as n este campo são: a rroz, fe iJ" ão a lo·odão mil ho mamona p r e- . ' b ' , • coce, amendoun, toma te, r epolhos, nabos, cenouras e mudas pa ra dis - tribuição, p la n tas citr icas fi nas, uva s cs peciaes, a t as, fi gos, etc. F.:s tão confiados os campos agrícolas a ao-1•onomos competentes, au xiliados por capatazes já expe l'imenta dos. º As Inspectorias Agrícolas, c1·eadas pe lo decre to n . 2.480, de 19 de Fevereiro de corren te a nno, em n umero do nove , distribuídas pelas zonas anteriormen te indicadas, exercitarão o con trole e assis toncia aos trabalhos e necessidades prnticas d a agricultura re o-ional sendo de os- ) d d o ' , •içOS perar excellen tes resu ta os esse con tacto pe rman ente d os sei \ .. est aduaes da agricultura com a p opulação ag1·icola o com as auctoi 1 • dades municipaes . 123 1 1 1 1 1 l 1 i 1 1 1 1 1 1 1 l

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