Mensagem apresentada a ALEPA
da technica especial, proporcionada p elo Esta do, aos s er viços publi– cas da agricultura. Seria illusão e p erigosa p ara as conveni encias de organização e progresso de producção rural paraense crêr ou es perar que a rotina desalentadora do nosso homem agricola queira espontaneamente ou possa efficientemente r esol ve r , só por si e sem assistencia e incenti~o permanentes da technica, problema tão importante por sua urgencia, complexidade e r esultados innilludi veis . Vossa Excellencia, não obs tante a s r eservas cheias d e parciali– dade dos neg a tivis tas e do immediatismo r otineiro, assignalou seu prudente e preclaro governo com esse feito decidido e invulgar, de assentar as bases inderrocaveis do nosso padrão agrícola, que a sere– nidade e justiça d a opinião publica impa r cial e patriotica saberá con– signar, em r econhecimento imper ecíve l. » Transcrevendo os trechos acima do substancioso r ela torio, fil-o não pelo que de lisongeiro e bondoso contém para com o governo, mas pelo dever de deixar, a ntes que possaes lêr aquelle d ocumento, sob as vossas vis tas o pl ano traçado para levar por d eante o problema do fomento ag rícola par1ense , encarad o e expos to por um technico douto e experime ntado . Encontrando um serviço de ag ricultura burocr 4ticamente orga– nizado, tudo tenho emprehendido no s entido d e transformai-o no que deve ser, si quizermos constituil-o effectivamente em elemento effi caz d e trabalho e p rosperidade economica . Creados os campos agrícol as, prov idenciei no sentido de assu– mirem os r espect ivos postos os agronomos delles encarregados, facili– tando-lhes meios de se ins talla rem convenientemente nas respectivas zonas e procurando ce real-os do conforto necessario no desempenho de suas fu nc<;ões. Além de uma verba d es tin ada á cons t.rucção de casas de morad ia e barracões imprescindiYeis ao serviço, d eterminei o p agamen to d e seus vencimentos e cu s teios d estinados ao serviço pelas coll ectorias locaes, d e modo a evitar que comprome ttidas sejam u devotamen to e as poss ibilidades effi cien tes do trabalho ag ricola de q ue es tã o enca rregados. ' O campo de Muru tucú, prox imo á capital, destinado a irradiar assisten cia ás r egiões do E s tado nã o servidas por install ações cultu– raes, man tém viveiros d e cacaoeir os, se rin g ueirns, cas tauheiras e tim– bós, plantas cítricas bananeiras de exportação, sapatilh as, mamonei– ras . canna de assuc~ r sa r o-os mandióca, fe ijão de importação, so1·os ) t:> ' , milho, a rroz, fo rra@:ens, e tc. , . O p rincipal obj ecti vo deste campo _e produz~r a µl antai,;ão e 0 t_vpo industri al do cacaoeiro, da seri ngueira_e do timbó, par a produ– C(;ão commercia li zada ; padroni zar a plan taçao e O typ_~ d e_ producção <lo ~1To~; seleccionar e prnpagar as va l'ieclades de ~e 1 1oes 1mp?rtados ~- viave1s nesta r egião, a lém ct o estudo e p roduc9ao eco11 om1ca das mversas forragen s na ti vas e exoticas e ctos demais _productos acima indica~os. Possue em reser va p ar a enxer t ia 1.000 sermg ueiras e 1.200 c::icaoe1ros .. Desse campo sahi ram milhares d~ mudas de cacaoeiros para p lantio de novos cacaoaes, tendo s u ppr1~0 o c_ampo d e Curuçá com cent~na e meia de mudas escolhidas de ser111g ue1ras pa ra pl antas de e nxer tia. O campo agricola de Curuçá, q ue occupa a area culti vad a d e 136.125 metros Quadrados tem sob seu contro le !3-_velha e decadente (Jolo11ia • Couto êle ,\fagalhães » , em c;ij as ten as foi mstall ado. Visitei-o 120 =
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