Mensagem dirigida ao Senr Governador Dr Lauro Sodré ao Congresso do Estado do Pará em sua reunião, em 1º de julho de 1892
'1· DR. /.A U.RO SODRE' 7 senlimento ele gratidão por alguns, que no soldado valoroso, encaneciclo ao sol das batalhas, viam apenas o h eróe de 15 de Novembro, o braço avigorado, que executara o plano tra– cejaclq pelo cerebrn de Benjamin Constant, já a essa hora ar– redado da batalha da vida, sumido nas escuridades do tnmulo. Parn os que sabiam ver com olhos aberlos os factos, rinha vindo já prenunciado esse grand e rnovimenlo de recons– lrucçào republicana ini ciada pelo contra golpe de 23 de No– r emlJro, que abriu uma norn era nos nossos annaes. Pouco valeria que rolasse por terra o poder dictatorial da Un ião, si por to rla a parte, nos Estados, continuassem no governo os co– réos do deli cto conlra a carta constitucional, si não se recons – lituissern os varios memb ros da fede ração brazil eira, que haviam sido organisados sob a influencia de um poder cenlra l omnipotente, esqueGido clgs principios e praticas do regíme n federativo. As reacções prnduzidas nos Estados , longe de altenfarem rontra a autonomia, que assegurou o codigo politico fun– damental da R epublica, foram ao envez, umas explosões do brios conculcados, umas revoluções feilas em nome do direilo e da justiça, uns solemn es triumphos da lei e dos principio.: federali vos. De federação muilos ha qu e muito falam. P equeno é o nnmern dos que a entendem; e menor o dos que a pralicam. Ainda hoj e vamos padecendo a acçllO inevitavel e pe rni– ciosa dos velhos habitos da centralisação monarchi ca; e in– conscientemente seguimos a rotina, que traz-nos a face vo l– vida para a pristina côrte realenga como para miraculosa Kaaba. E' do mesmo feitio que fazemos parlamentarismo a des peito de vivermos sob um regimen cowtitu cional ri gorosamcnt
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