Mensagem apresentada a Assembléa Legislativa do Pará, em sessão solenne de abertura da 2ª reunião de sua 1ª legislatura

alizando uma obra notavel de coordenação ctessas mesmas class~s, em syndicatos patronaes, e?tr~cturados em consonancia com a mo– derna Je a islação ~ocial bras1le1ra. A ~dminisi.ração é continuamente informada das iniciativas da Associação em prol da economia _d_o Est~do e, por isso, não poderia– mos deixar de concorrer ~m aux1l10 da mstituição que, alt>m de seus encargos com a munutençao ~lC? l\1useu Commercial e outros serviços que lhe s~o ?ependentes, vm!rn conservando, apezar do seu regi– men defic1tano, a Escola Pratica do Commerc:o. Essa instituição de e!1sino technico, mantida pela Associação ha long~s annos, mereceu 1ustament_e a sua coparticipação entre as subvençoes orç~mentarias do Es~a~o, _com a dotação annual de 72:000$000, destmacla á melhor effic1enc1a de sua incontestavel uti- tilidacle. · A. Escola Pratica de _Cornmerc_io acaba de diplomar 41 r.ovos guarda livros e vem funcc10na11clo 1rreprehensivelmente, com uma matricula de 821 alumnos em 1935 e 338 em 1936, e sempre anima– dora frequencia, assistida po_r uma permanente fiscalização ela In– spectori~.1 do Ensino Commercinl. Ha annos a Associação Commercial vinha tambem mantendo a Escola de Chimica Industrial, estabelecimento de impre:::cindivel uti– lidade, na preparação technica da mocidade paraensc, e que era sub– vencionada pelo governo federal. Circumstancias de ordem economica não têm permittido á Asso– ciação a reabertura da Escola, que somente cEJm o restabelecimento da subvenção, pela qual estamos nos interessando vivamente, poderá manter aquelle instituto. · Temos o maximo empenho em que a Escola volte a funccionar e, para isso, já iniclmos «demarches> junto ao Ministerio da Agricul– tura. . Parallelamente_ c?m essas actividades, a Associação vem inter· vmdo de modo a~sp1~1oso no augmento da producção agricola do Estado, havendo 111flu1do para a acquisição pelo aoverno de 300 to• t 1 d- ,, ' º ' neladas de semente::; de a go ao I exas de orio-em paulista e mais 50 toneladas da mesma variedade, de pro~er.lencia 6 parahybana. Taes sementes já estão produzindo admira veis resultados, sen– do certo que a producção algodoeira no Pará attingirá, este anno, a uma cifra nnimadora, em quantidade e em qualidade, numa obra de evidente progresso na lav~ura do Estado. . . Em face da suppressao da verba de 1/5 sobre 20 % de adclte1onaes ao imposto de exportação com que a Associação Oommercial mantinha parte de seus encm~~os,? go_verno resolveu conceder-lhe parte da 1:en– da do Serviço de 1' 1scallzaçao Estadual de Generos, a cargo da D1re– ctoria de Aaricultura cio Estado. Estabel13ceu-se, então, no decreto n. 1854, de 9 dbe Janeiro ~leste a_nno,-quc cio total dessa arrecadação,_ pro– cedida por aquella Dll'ectona, fos~em entregues 759(>. á ~ssocrnção Commercial, que, desse modo, tei á ~ttenuada a clef1ctencta de suas rendas, em consequencia da suppressao da percentagem do alludido imposto addicional. Offereccndo ostas inform::ições ao Poder Legislativo, fazemos empenho em accentuar a cooperação que tem recebido o governo do E stado da Associação Commercial do Pará, a quem se não podem restrincrir louvores, como tambem se1·á lieito destacar a necessaria unidad~ ele vistas entre os :poderes publicos e a instituição, cujo pro· 82

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