Mensagem apresentada a Assembléa Legislativa do Pará, em sessão solenne de abertura da 2ª reunião de sua 1ª legislatura
gl'amm a se torna cada voz mais indispons avel á evolução de nossa tena. Nccrssidaele ele uma Bolsa ele Mercadorias.-Ao transmittir-vos Senhores Deputados, nossc1s impressões da s actividad es da Associaçã~ Oo111mercial em su n cooperação com o governo, occorre- nos revelar a urgente necessidade da installação da Bolsa de Mercadorias, cuja effi– ci encia na rngularização dos mercados de productos tem sido axio– matica em todas as capitaes brasileiras, cujo vulto dos negocios .exige u111a organização semelhante. Parece 111esmo ser da essencia das Associações a manutenção, annexa a seus serviços, de uma Bolsa, e seria para desejar que a actual directol'ia da Associação désse um tão util complemento á sua obra, de verdadeira demonstração pratica da valia integral de uma instituição dessa natureza. Acreditamos mesmo que ·a directoria da Associação tenha reser– vado em seu programma um capitulo á ora-anizaçã_o da Bolsa e, para esse resultado, de tanta utilidade á vida O econorn1_c~ par:aense, o go– verno antecipa os seus bons auspícios a mais essa m1ciat1va da Asso– ciação Commercial do Pará. Corpo Consular l\fontêm -se co1·cliaes as relações do Corpo Consuln1· com o o-overno. Os dignos repre- b . sentantes elas nações amigas corr~spond0m ás manifestaçõe.3 de sympathin e amizade que áqt:ellas dispensa o Brasil, cooperando valiosamente para o desenvolv1mento do nosso intercambio commercial. A todos os que o.representam, aqui acreditados , não te211os re– gateado as homenagens a que fazem jús pelas altas . funcçoes que exercem em nosso Estado. • Temos dispensado ao Poder Judíciario toda Poder Judiciar!<> a consideração e acatamento, facultando a todos os seus membros os meios nece ssa– rios á realização da nobilíssima funcção que lhes traçou o regímen, esforçando-nos sempre por assegurar-lhes as garantias de que os cerca a nossa lei magna. No relatorio do A Exmo. ,Sr. Desembargador Manoel Maroja Netto, presidente da Cort~ de Appellação, estão apontadas a_s mJ– didas que, emquanto se nay pro?ede definitivamente á orgamzaçao judiciaria do Estado, convem .seJª1? a_doptadas pela Assembléa Le– gislativa. Para que possaes ficar mte1rados da necessidade da sua decretação, honr!1mo-nos transcrevendo na integra o valioso relato do preclaro mag1strado. «Cumprindo dispositivo da lei de organização judiciaria n. 980 de 25 de outubro de 1904, ainda em vigor, tenho a honra de passar: ás mãos de V. Excia. os quadros estatísticos annexos cios trabalhos desta qôrt~ de Appellação, relativos ao período do anno transacto e ao pnme1ro tt·imcstre do corrente anno. V. Excia., como cultor do direito, com a consciencia jurídica formada no. Congo exercício de sua actividade profissional de actvogado, ~a~e p1:rfe1ta~ ~nte que a bôa administração da justiça produz uma mlluenc1a _dec1s1va no tocante ú felicidade de um povo. . Por isso, em todos os tempos, entre as nações civilizadas, a JUS– tiça sempre constituiu assumpto de palpitante interesse. E dalú o cop.selheil'o Lafayette, como minlstr? da_Justi_ça, ter afür– mado que é mister que o juiz represente a consmencia jur1dica da so- 83
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