Mensagem apresentada a Assembléa Legislativa do Pará, em sessão solenne de abertura da 2ª reunião de sua 1ª legislatura
melhores modos de exaltar sua productividade ou de conduzir van– tajosamente sua exploração. O curuá, cuja cultura offerece recur– sos consideraveis, tem varios viveiros mantidos pela Directoria de Agricultura. que tambem possue , segundo informa o re latorio, plan– tações com que supprir fartos viveiros de guaraná, a pr eciosa plan– ta que tantos re cursos fornece ao fomento de industrias diversas. Factor de re levanc ia na economia elo Estfdo, a indust ria pa– raense figura na exportação como valioso contribuinte, verificando– se incremento na manufactu reira. A exportação de aniagem, cordas, etc., que em 1933 rnra de 788.141 kilos, no valor commcrcial de :~.152:564$000, teve uma sahida de 1.006.881, no valor de 4.027:524$000 em 1934, elevando-se no exorcicio ele 1935 a 1.316.029 kilos, no va– lor de 5.623:536$000. O mesmo au~mento se verifica quanto á expor– tação de botões. Exportados em rn:}.1 na quantid::i..de do BG.12:~ kilos, no valor de 971.075$000, rcgh,tou cm H);35 uma exportacão de -!5.011 kilos, no valor de i.114:71Hl00D. ÜF productos pharmaéeuticos, que registaram uma exportação de 164.874 kilos, no valor de 677 :446$000 em 1934, figu ram em 1935 com 183.461 kilos, no valor de 1.036:113$000. Na industria animal occupam as pelles, como nos annos anteriores, posição saliente, tendo-se exportado as de veado na quantidade de 175.890 kilos, no valor commercial de 2.420:360$900, e pelles diversas 329.488 kilos, no valor de 5.359:709$500. Na industria pastoril os cou~ ros ainda têm valiosa contribuição com 756.559 kilos, no valor de 1.544:144$900. Dois grandes elementos ainda contribuiram para o va– lor crescente da nossa exportação : o ouro e os pneumaticos e ca– maras de ar. o primeiro fi gura com uma · expol'tação de 479.198 grammas e valor commercial de 8.232:211$100 e os segundos com :-361.035 kilos. no de 8.479:352$000. O exame de estatistica indica que a industria extracti va continúa a ser o grande factor da economia do Estado , seguindo-se-lhe a manufactureira, a agrícola e a p~stotil– Nos quadros respectivos encontrareis detalh ado o valor contt·1butivo não só destas como da agricola fabril, da animal e commercio cm geral. Lon13e es~a_mos porisso_ de attingir O que deve constituir o ide~l de uma sa po_hl1ca econom1ca. Precisamos produzir cada vez mais e, sobretudo, lrbe1-tarmo-nos _das nuctuações de preços nos me~cados extl'angeiros dos nossos dois principacs artigos de exportaçao - a borracha e a castanha, - dos quacs decorre a maio1· massa das nos– sas r eceitas e só da agriculturn poderão sahir novos recUl'sos, mais estavei s. m~is i::.eguros pa rn enfrentarmos as gl'andcs despes~s _que pesam nos nossos 01·çamento~.. dosperns que não podemos ellmmar e que crescerão sempre em prop;res';ilo rapi(la, tão prementes são as necessidades torl os os <lias creadm., em relação ú Saúde, á Edu– cação e tantos outros servi ços indispcnsaveis á bôa m3rcha dos ne– gocios publicas. AqueHes dois p!'obl~mas, - _Saúde e Educação - constituem prob lcrn~,~ basicos e t5ü~l'c cllcs so se poderá actuar er– ficientemente tendo recursos que somente a produc. rro agricola po- derá fornecer. As cons idcraçii c.- qnc 1azemos v~sam soli citar ?essa augusta Asscmbl6a o restabf'lcc imC' nto da dotaç uo orçamentana em r claçrw á agricultura. que cl 0 008:nuo'SOOU foi rcduzi~ a para í91:i00$000, não pcrmittincto mai or e mc!hol' actua crto neste importante sector da ad- , ' 12
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