Homenagem a Graciliano Ramos

Primeirç>, o impulso instintivo, prepar ando o · gesto de ódio; depois, pouco a pouco, a bonda– àe, que faz parte integrante da sua natureza, vindo à tona, super ando a vontade de r eação . Sentimento~ e atitudes op.ostas, as dos dois: em um, a forç a covarde que tenta impor-se e ab usa porque t em as armas; em outro, a sim– ples nob reza, o obsciiro sent imento de piedade e per dão . Poderia ter destruido sem provas o inimig o . lVfa s o fu ndo bom, digno, humano, fu ndo que nenhum sofrimento deformou para a ma ldade, supera o impul so perver so ditado pelo meio; e Fabiano deixa o soldado amarelo passar . Até o cumprimenta , numa inconcien– te ironia. VI I Fabiano pode s intetizar a fi g ura do cam– ponês brasil ei~o do Nordeste ( e talvez mesmo de quase t odo o Brasi l, excetuadas r aras zo– nas) . O seu corpo mal alimen t ado que ag uen– ta t odas as in tempéri es, a sua incu.Jtura, a sua capacidade de r es istênci a, o seu sentimento e r ~speito pela fa talidade, a sua ingenuidade, a sua bondade instin t iva que se ignora , a sua 85

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