Homenagem a Graciliano Ramos

niados que o conduzirã o à desgraça. Ma~, verda de é que, se o levam à desgraça , permi– tem -lhe tamb em ( seguindo a lei de Graçíliano Ramos) ser . Prova disso es t á em que só princip ia a escrever, a contar ~ sua vida, depois d e ir remediavelmente perdid o par a a fe li ci– dade . N5.o usa o a u t or o p r ocesso de ir relatan– do fatos, ao t r azer os personagens à vid a • N ão; é sol'nente dep ois do crime, dJ. impossi– bilidad e d e; serem fr•lizes , que eles n a scem · P ensa-se ou t ra vez em Luiz d a S ilva. A inda no caso d e Vidas secas, ·em que a t écnica é ou– tra ( em v ez d e Diá r io , é o autor que segue, e le mesm o, o gru po sofr edor) , n ã o se afast~ d a sua premissa " S em sofrimento não é pos– sível a vida": apar ecem , já carregados d e mi– séri a e dor b r u tal, a famí lia t oda e a cadela B a leia. As r eações do g ru po s ão a s m a is ele– m en tar es : fome, ono, cansaço, d or , fuga à procu ra d e menos fome, menos d or , menos cansaço. Fuga, j á se prevê, inut il . V Os sofrimentos acompanh a:m, cercam e marcam os personagens de Gracilian o . Mas 81 '

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