Homenagem a Graciliano Ramos
até agora. Escreveu /Vidas secas num quarto de pensão da ruà Correia Dutra. E' a história das suas recordações de infância no Buique, que acaba de ser vertida para o francês pela jornalista. belga Yvonne Jean. Outro roman– ce de Graciliano, São Bernardo, vat ser tam– bem lançado em francês em tradução do es- . ' cntor húngaro Paulo Rónai. , . Autor aos quarenta anos, a carreira Üte– rana de Graciliano Ramos é das mais surnre– endentes e vertiginosas. Como bem observou. Osório Borb_a, num espaço de meses ele pas– sou dum "obscuro cultor das letras" do inte– rior à situação de grande romancista brasilei– ro, como tal reconhecido pela unanimidade das vozes responsaveis da crítica e p~los círculos de todo o país. Depois de Caetés ( 1933) e São Bernardo (1934), este último considerado por mais de um crítico idôneo como o maior ro– mance brasileiro, publicou Angústia e Vidas secas, que lhe confirmaram o lugar conquis– tado na literatura nacional, saudado por cen– tenas de comentadores incluído com destaque , em todos os estudos sobre a nossa novelística, tigurando nas antologias, analisado nas aulas 50 J
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