Homenagem a Graciliano Ramos

, Frederico Schmi'dt, imaginou que Gracilianb ( Ramos teria forçosamente algum romance iné- dito. E o poeta-editor queria editar o livro. O romance existia, de fato, desde 1926. Mas só em 1933 é que foi editado por Schmidt . • Graciliano ficou mais um ano em Palmei– ra dos índios. Largou a Prefeitura com 90 e tan t os contos de renda. Em princípios de 1930, foi nomeado diretor da Imprensa Oficial do E s tado, cargo que deixou no ano seguinte. Casado em segundas núpcias, a vida parecia seguir um ritmo natural, sem grandes aconte– cimentos, mas tranquila e feliz. Assim foi, em verdade, durante algum tempo. Morando em Maceió, cercou-se de uma turma j,ovem e inte– ligente. José Lins do Rego, Raquel de Quei– roz, Aloí sio Branco, Valdemar Cavalcanti, Aurélio Búarque de Holanda, José Auto, Al– berto Passos Guimarães, Barreto Falcão eram, a g ora, os seus amigos, verdadeiros companhei– ros de letras. Graciliano Ramos era, por as– sim dizer, 0 cabeça do grupo de Alagoas. Em 1932 começou a escrever os primei– r os capitulos de São Bernardo, em desenvolvi- 48 ,,.

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