Homenagem a Graciliano Ramos
dos. Eles qüeriam, afinal ~e contas, aplainar o terreno, prepa rar O surgimento de uma lín– crua m a is viva , de uma literatura mais humana b e orig inal. Gra ciliano tinha na gaveta duas novelas: Entre grades e A carta. Verificou que, apesar do português i'mpecavel, a sua literatura era dura d esco'lorida, serri plástica. Não tentara ' . a.inda o diá log o, com medo de fracassar. O movimento mod erno encorajou-o. E se O fi– zesse, t a l com se fa la de verdade? Da tenta – tiva na sceu Caetés. _ E' um livro horrivel - diz do primei– ro livro publicado o romancista . • Em Palme ir a dos Í ndios, o major Graça n ã o queria sa,ber de intimidades com ninguem. Tratava bem a todos, é verdade. Portas a dentro, sua vida era outra. Fechava-se com os livros e n ã o dava trelas. Um belo dia ·apare– ceu por lá um cidadã o de Maceió, político in– fluente: foi à loja e começou a conversar . O homenzinho era literato. Como estava de veia, o major t opou a par ada . Que diabo, não era n enhuma b es ta! No mato, t ambem, se encon- 45
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