Homenagem a Graciliano Ramos

1 celente português, é de uma violência admira– vel. - Acho qcie naquele tempo escrevia me– lhor que agora - diz Graci1iano ao mostrar- -me a segunda crônica. J E como corria-indo ·a imodéstia, adverte: o - O começo é muito ruim, muito empo- lado, mas o resto está regula r• N ão lhe dou razão. A crônica é ót ima, um d eboche completo no jejum da semana s~nta. E fo"i publicada no primeiro domingo da q ua resma. No mesmo número o artigo de fu ndo faz o elogio de Judas. - I s so sai'u no jornal do padre? - inda– guei-l he espantado. - Saiu - informou-me secamente. F oi tambem por essa época que Gracilia– no R amos tomou as sinaturas de jornais e re– v is tas do Rio e de São Paulo. Gostava de ler os art igos de um Antônio Torres, 1 de um Ag ri– pino Grieco, de um Monteiro Lobato. Rece– beu com prevenções o movimento modernista. As p rimeiras coisas pareceram-lhe péssimas. Li ter a t ura ruim como diabo! l\~as logo perce– beu q ue os novos não estavam de todo erra - 44 / I

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