Homenagem a Graciliano Ramos

lho. Não podia ser pior. Era duríssima a vida n o R io. Ao fim de ano e meio, decidiu voltar para a província. Embrenhou-se em Palmeira dos Í n dios . F ez-se n egociante, desta vez por conta própria . Casou-se. Ganhou e perdeu di– nheiro. Enviuvou. ~stamos, agora, em 1920 . E aquí começa um novo capít ulo n a 'v id a d e Graci lian o R amos. Com a viuvez, a solidã o veio de novo para a companhia d e Graciliano Ramos. Ele, ago– ra, é um homem rico, para q lugar em qu e vi– ve . E m Palmei r a, t od os o resp eit am . Não só pela pos ição de "conceituado comercia nte da nossa praça " como pelos livros que chegam aos mon tes todas a s semanas p elo correio. As 7 horas da noi t e fecham-se as portas da loja, que fic a no qua d r do da feira, Q melhor ponto da cidad e . O major Graça não atende mais ninguem . Está lendo, deitado na rede . D ep ois d e longo período sem leituras, Graci1 iano R amos deu para devo rar tudo que h avia d e bom nas livrarias de Maceió e do Recife. L ê tudo. Romance, história, sociolo– gia . Lê u m _pouco d e psiquiatria e muito de 42 . '

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