Homenagem a Graciliano Ramos

I des e não sonhavam percorrer e estuda · . . r um dia a nossa terra e a nossa literatura. José L· . ins do Rego era um excelente f1scal de bancos d . .d . . . M' G . , epo1s de t er si o JUIZ em mas era1s. Tinha p d . ro UL zido uns artigos, mas se lhe fa lassem no Ciclo da Cana de Açucar, ele se espantaria. Aurélio Buarque de Holanda, quase criança ainda, tra– balhava no Orfanato São D omingos , acumu– lava li vros na sua casinha da Cambona e re. digia poemas que se machucavam, em peda– ços de papel, por todos os bolsos, e voltavam da lavadeira completamente ilegíveis. E' cla– ro que esses homens, nascidos sob diferentes signos, em pontos diferentes do planeta, ne– nhum esforço fizeram por juntar-se e a ux i– liar-se. As encrencas da Europa lançaram Paulo Rónai e Oto Maria Carpeaux no Rio de Janeiro, onde estes mestres aplicam a sua cultu– ra numa análise fria do material que lhes f orne– cemos. José Lins do Rego tinha no espírito ban– guês, canaviais, bagaceiras e casas-grandes. Deu à luz uma região do Nordeste - e o Aterro de Jaraguá tornou-se pequeno para contê-lo. Au– rélio Buarque de Holanda possuía uma avó in– definível - d. Cândida Rosa. Auréli~ definiu- 22 ,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0