Homenagem a Graciliano Ramos

ciá-la s com os gestos adequados, em pé, junto a uma mesa. Seria preciso fazer um catálogo de benefícios , trabalho arri scado: faltaria algum nome, escaparia um fato - e a omissão não te– ria desculpa. Assim meus senhores e amigos, confessando ' hones tament e haver contraido uma dívida inso- luvel para com os escritores nacionais e alguns estrangeiros ( felizmente esta palavra hoje pou– co significa), é prudente limitar-me a uma refe– rência col et iva, dizer que es tou a ssombrado e tentar, se isto for possível, senão jus tifica r , pelo menos explicar esta reunião. Naturalmente . devo mencionar Augusto Fre– derico Schrnidt, por ele haver tomado o encargo de saudar-me e por ter feito, doze anos atrás, uma descoberta nas brenhas alagoanas. Falavam muito nesse tempo em realidade brasileira - e es ta fra se t ornou-se um chavão na boca de su– j eitos que do Brasil conheciam pela rama o as– fa lto, o café e a Cinelândia. Schmidt estirou os olhos por estes cafundós e, lendo a prosa cheia de algarismos e parágrafos de certo prefeito, jul– gou per ceber qualquer coisa semelhante a um li– terato em Palmeira dos índios . Supôs isso - e 20 \ J

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