Homenagem a Graciliano Ramos
típoda, ilhado por muitos equívocos ,julgamentos, mat que julga interpretar os que o estimam e admiram, saudando em você um homem que ven– ceu, um homem que soube virilmente enfrentar o destino, combatendo para que reine um dia, para os perseguidos e os desherdados, um pouco de justiça, de compreensão e de amor. E que esta noite, noite dÓ seu cinquentenário, marque o princípio de um entendimento entre todos os que escrevem e estão separados pelo ódio ideo– lógico, pelos que têm a força suprema de poder falar e se enfraquecem nas lutas entre si, isso enquant9 os inimigos da liberdade, enquanto os opressores da inteligência ainda são tão for– tes e procuram apagar as últimas luzes que resistem neste temporal , as últi'mas luzes que aclaram as conciências. Que esta noite seja uma noite de trégua e de união entre os que são capazes de sentir que o homem é que deve ser salvo, que o homem é o senhor do mundo e não o escravo do mundo, que o homem está ameaçado, e que é preciso defendê-lo; e se assim for, a sua noite, Graci– liano Ramos, será uma grande noite, a sua noite será uma aurora! 18 '
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