Falla com que o Exm. conselheiro Tristão de Alencar Araripe

r - - 6 mesmo em sua Capital o Pará é o que poderia se r, o que infallivelmen te seria, se aproveitadas fosse m a. forças de que dispõe e a:; rirr,: ezas que pos:-- ue. E:-;peru o vo:-;so concur,,o, Senhores , para a realisação do bem d'es ta Pruvincia, que é a sua mais instante 11ecessidade , o vosso e o meu pri– meiro dever, a constante preocupação d•) meu espírito, o principal empe– uho rl a administra ão . FAMILIA IMPERIAL Sinto prazer em communica r- vos que continúa inalter,tYel a precic,sa <:a úde de S. l\fM . Jmpe r.iaes . Me é lambem ao- t·a rlavel attnunGiar -vos que no dia '14 de l\Iarço ul timo e na Capella I1ope~·ütl realisou-se o baptisaJ.o d? Se reníssimo Príncipe re– cemnasGirlo, segundo fi lho de Sua Alteza a Pnnreza l mperial Regent, :, 11,.t,;1.:ido á 26 el e .1 :-meiro ultimo pelas 3 horas e 45 minutos el a manhã. HeceLen os uomes rle Dom Luiz I\fa ria Feli ppe Pedro de Aleantara Ga::; tào Miff tiel R.1phael Gabriel Gonzaga . Como cfüadão iJ L'azi leiro congra tu lo-me com \'Osco por 1n ai: es te fac to, noYo penhor ele e::; tabilidacle da Dyna. tia que com reconheGida felicidade tem di ri gido o:; des tino::; ele no:--so paiz. • IMMIGRAÇÃO CEARENSE De 1.:ert•) uã es tra nhareis lJUe oc l'.upe a yo:-;sa attent;ão com esse fa do oriund o da sêcca que e:; teri lisou a terra e empobrel'. eu e lançou na mize– ria o homem, el a Província L[Ue primeiro repellio de se u seio o braço es– cravo. Facto lame11tave l que géra a dôr e suscita affec.:lo:-- el e commiseração no espirito ile quem o obse rva; mas que taml em oll'e rece ao Pará o en– sejo de alli ar seu:; legitimos in leresses aos seutime nlos hmnani ta rio::; que clle desperta. · Si o immigrante Cearense prot:ura ter ras que llte retrilm :,m o trabalho o l' ará pret:isa de braço3 que llte fe .:: undem a. terras; ret.:eba, pois, e::;t.~ Provin t.:ia o ~e_aren:c,e que f~ge ao só lo ingra to que o re pelle, de-lhe ,bom 0:3-~alhaclo, mll1gue-l he as dore1 , conf,Jr te -o em sua desgraça , e o hene- 1tc10 do 1.iresente, longe de empobrecel-a, hacl e firm :ir as base: de ua 0p11 lencia futura. Es tude i o fado da imm igração Cearense 1nra e,; la Jlro\'inóa , ret.:o nlt ec:. i a nevess id ade de regularisar o se rv iço que a ell e se rcfern, dand o-ll1 e uma ce rta org-a nisaçi'io , .e n'es:;e in tuito tomei a re.;o lw;.ão que e11co11tra– re is entre os annexo', para o se rviço do recP l irn 11Lo, alimentaçifo e a1.:– co rnmodação 1lo,; retirantes, o ' [LLe de Ge t'lo mi.o poJ ia cor responder a e x.tenção de meus desejos, mas er.i o LJue L·alJia no.:1 limite ele minl,as al– Lribuições . Pareceu-me e pare.::e -me de inco :1Le ·tavel pro,· itn, parn o:; immigran– tes e paea o Pará o es tabele.::imento de nudeos coloniae:; fo rmados el e Ceareuses ern clill'erentes ponto· agricola:; da Pro\' incia, e a esse respeilo o Engenhe iro l\farti11.Jio Domiense i>into Draga apresenton -me o bem ela– bo rado pare~er que tambem encon tra reis ent re o:- annexo,; e que me pa– re ce digno de vossa cuidado ·a atte11çào. Mas po rque tão vas to plano não pod ia ser le\'a•lo a efl'eilo de momeu– to e p~r mim só, pro0urei. acudir á nece,;siclade 1rue ma is urgente se mo l- • .. .

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