Falla com que o excellentíssimo senhor doutor José Coelho da Gama e Abreu

- Ili as reOLlas do institnto, visto augmentarem o effclitos uteis do trabalho manual e di– minuirem a mão d'obra. · Outra circum tancia, que não é menos prejudicial á este estabelecimento, é com– prar-se todo o necessa rio para as officí,rns em pequenas qnantidatle,, o que torna o prc00 do material mais elevado. A llllOXnl'i fado. E"ta depcndeucia tão importante precisa de espaçosos armazens com pratelei– ra s hermeticamente fechadas, servindo os armazen para guardar não só os materiae comprados para as officinas, como as obras que sahem das mesmas preparadas . Tambem necessita o estabelecimento de um deposito isolado para o· maleriaes inílammaveis, e seria mesmo necessario um bal cão para a venda d:.1 s obra que aliem das officinas e entram para o almoxarifado. Funcciona o almoxarifado em um pe– (Jueno quarto de 21 palmos em quadro, que é sem duvida alguma insuffidente para o fim â que é destinado. O almoxarifado aclla-se em pes imo estado, devendo breve– mente fazer-se os repar os ordenados por v. exc. Scc1.•cc:n1.·ia. Funcciona· e~ um pequeno gabinete de 24 palmos e_m quadro. A escrip tura– ção, que eu achei atrazada de 6 mezes, se acha toda em dia, excep lo o livro de con– tas correntes do almoxarifado, que se es tá escripturando. E11Ce1•nu\1.·i a . Não só se acha muito mal collocada para lei'" uma liHe ventilação, como é ex– tremamente acanhada, e se tívessem doze doentes de uma só vez seria obrigado a deixai-os nos donnitorios (companhias). Outra necessidade de que se resente o institut o, é da falta de um quarto para depo ito da roupa dos educandos. . . O Iavatorio dos educandos é um pequeno telhCII'?. -~m banhe,~·a, quando um es– tabelecimento d'e tes pede um vasto banh~ir_o bem dm0tdo em doi s, s~ ndo _um para ns educandos maiores e outro para os medws e menores. Emfim a Jllummação á gaz é a peior possivel, porque ha dias (sobre tudo os de chuva) em que o candiei– ros !Ião se accend em, entretanto que a desp_eza com o .&·a~ augmenta, o que é facil verificar-se pelas contas mensacs, e isto denclo, como Ja ! 1 ve a honra de varticipar ã presidencia emofficio n. 173 de 28 de dezembro de 1817, ao escapamento con– stante do gaz por orifi ios praticado em diversos lugares do tubos, e sob retudo nos· lucrares de soldur:.i, porque nunca foram concertado nem mudados, pedindo a com– pai:,nhia do gaz um preço cxcessivamenie eleva~o para os reparos da mesma encana– i,:.ão. Acho mi ster tratar com particulares, o mais ~reve pos 1vel, porque se as despe– zas ·augmentam todos os mezes n'uma progressao bastante cre cente, como ella se tem mostrado á esta dire~tori a, em po~cos mezes o excesso será superior ao preço dos reparos de que necessita a encanaçao. . . _ . A di spensa se acha collocada n'uma ma pos1çao, v1 t~ estar nas visinhanças dos dormitorios, e de mais a mais é um pequeno qua 1:tu, CUJO soalho se a~ha em pes– simo estatlo, o que lambem acontece nos dormitonos: fa lta de alicerces com bases. suifo:ieu tes para susten tal-o. Sob este titulo, exm. sr., vou expôr o que acho necessario fazer no estabele0i– mento. Os meus desejos são: que se augmente este estabelecimento, fa zendo a offici nas lateraes; a de surrador, sapateiro e cortidor collocadas a 40m do edificio e parai• !elamente aos_ fundos do m_esmo; correr ~m muro nos 4 lados elo rectangulo; augmen tar o almox~nfado, pondo Janell as com vidraças, dando para a parte do quin tal, e pre parar armanos para guardar as obras promptas ; estabelecer pateos; aucrinentar 0 dormitorios e ventilai-os o mais possivel; separar a enfe rmaria do corpoi:,do eclifici areja ndo-a bastante; separa r os durmitorios dos educandos já homens dos menore

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