Falla com que o excellentíssimo senhor doutor José Coelho da Gama e Abreu

n .,. A creação <las cadeiras ele physica e cli imica elemenLar eria desejavel, mas pó– de s~r adi ada; o que não póde ser acl i::i da é a cons trucç.ão do novo commodo::; e compra de algumas pequenas machi nas para augmentar o traba lho das oificinas e o seu rendimento. Peço, pois, que me habiliteis a fazer fa ce a ell as com 12:i.iOO' 1 000, que erão ap– plicaclos á co11strucçãu das olficina s de cu rtitlo~· e de surrador, e mudança da de sa– pa teiro, sendo as casas que es ta occupa aproveitadas pela o!ficina de fundidor, que Jlt e é annexa, e bem assim com os reparos do edi.ficio e compra de algumas peque– nas ma chinas a que já me referi. Com mais alg·um tempo poderá se r apwrcitado o saguão n. 2 e o numero dos alunmos potl crá elevar-se a HíO. Peço-vos que lanceis os olhos sobrn os rclatorios do ln Liluto, ann exos a e ·te meu tralJalho, e vereis que ba possibili dade de, em qna tro annos; com es tas obras, riocl er o Jus tiLuto qu;::s i vive r por si. ' Não é isto uma illusão, mas uma verdade, que, reali sada, fará honra ao actual di– rP. ctor, ú quemcabem, ;:i vi ta do estado em que encon trou aquelle fn ti tuto, os meus elogios pelo es tado lisonge iro a que o tem feito chega r. Aponta nlle ainda a necessidade de, sendo o almoxarife encarregado Llos di nheiros do estabelecimento, dever ser exigida ílaiwa para este ~a rgo . PRAÇA D O COIY'.IME RCIO . Coutinúa a fu ncciona r no mesmo prédio . Pre teml e a praça cJificar um prélllú . 110 espaço que fica entre a rua do Imperador e a nova n1a que tem ele segui r ao lon– go do novo cáes. Este espaço é m11ito res tri cto e, OLl o qua rteirão fi ca em extremo es treito e a rua com a largura regulamentar, ou o quarteirão com um pouco mai sde profundida– de e a rna iusnffi ciente para o trafego commercial, que ::;emprc procurará as mas ma is prox imas ;:i o littora l. E1_n qua lque r dos casns o defeito serú rm extremo : ali en– le. O espaço cm frente á rua _uo Impera~lo1\ recentemen_te aterrado, n?o é de sobra para as neces idad es de transito e deposito ele mercadori as, em uma cidade em quo o movimento commercia l e indusLri;:i l todos os dia s au g-menta. . E' minha opinião, talrnz e1Tonc::1, <1nen'a1uelle loca l nãodeve ser feita construc– ção alguma . Extrah iclos do ultimo relatorio da praça, rn ap resento tre::; m~ppas relati vos ao commercio da provincia, que me pélrece ra 'I vantajosamente ':' uppnr Lll LlO qu anto a respeito do no so desenvolv imento commercial cu pocl csse dizer. SANTA O.ASA DE MISERICORDIA. Sob a acl_ministração_zelo::,a doc~esrnlado provedor Vi scond e de Arary, con tinúa este es télbelec,mcnto a sa t1:- fo zer senaono todo, ao 111enos cm parte muito consiclera– ,·cl, o intuito benc~ce11 le a qnc se prnpõe, com prn rn ito el e rnw1 e appl..i u :o de outra 1iartc da_nossa ~oc ,e~lad c. . A lei organ1ca c1 ~qu ell c e~ tabelec1111 ent_o ou compromi sso que o rege nfio foi r1in– da reformado, como e de pa!p1tante ~1cce ' idade e se acha autorísa i.:o pela lei pro- vincial n. 806, ele 21 de alml ele ·18 ,6. · Es te Temp lo, de cnja pósse a Santa Casa de Mi se ri onlia c:; tú in rc sticla Ll csde tempos immemoriaes, acha-se quasi exclu~ivamen tu entre()"ne ao Setlli 11ario Episcopal º!1 ma ior, cn! virtude _de delibera9õcs do governo geral, '"'c 11 rnp rindn na ac._tu alicl ade lao sómen te aquelle pw es ta belecimento o c11rar de sua conserva ção matcnal. D o 8pitn l de Cnl'idat!e 011 do § e n h o1.• º""m .,e~ n s do~ Po;u•cl!I• Es t~ c_stabclccirnc1~to, fL!ndacl o ha perto ele cem anuo-, ó inrontestavelmcnte a fonte ma is importante ele ca r11Jad0 que exerce esta provi ncia, p r viada Santa Casa.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0