Diario Oficial 1894-Dezembro

Sabbado, 15 pouco ou menos exacto das ramificações fluviaes e dcs relevos montanho, os combinando-os com -as plantas mais rigorosas do littoral e dos estua– T\OS. Alem disto, a litteratura geograpbica das Goyanas, que trata das populações, dos costu– n:.es, da administra ')ilo, da polí tica, comprehcn– de numerosas obras, taes como as de Kappler, <l'Anthony Trollopti, de Gifford Palgrave. ( Continúa) NOTICIARIO ALFANDEGA DO PARA' RE:',DA ARRECADADA Até o dia 13 do corrente mez . Hontem Total . . . 575:736$711 45:246$995 620:983$706 PROGRESSOS DA~ CIRURGIA Seria ocioso insistir na transforma ção que a doutrina micri:bi-ana e seus corollarios, e a pratica antiscf' 1;ica, têm feito na ·cirurgia. No entanto não { inutil provar esta trasforma<;il.o em algarismos e os que deu o "British Medical J ournal» demonstrnram toda a extensão dos benefi cios u a hum:midade tem tirado da applicação de uma noção de scicncia pura. De 1836 a 1856 a mortalidade de Pariz nos amputados por traumatismo era, segundo Mal– gaigne, de 65 por 100. Durante a guerra da Criméa., a mortalidade das amputações de coxa era de 63,5 por 100, (85 mortos por 1:34 operados). Durante a guer– ra da succcssilo americana praticaram-se 3.D44 amputações primitivas da coxn; a mortalidade, quando a amputação era feita sobre o terço superior, medio e inferior, foi respectivamente de õ0,7,40,3, e 48, 7 por cento; nos hospitaes de Londres em 1840 a mortalidade depois da amputação era, segundo Sansom, de 36 por 100. b~stamos muito longe destes algarismos de– soladores. As estatisticas do «Saint Thomaz Hospital» diio para o periodo de 1876- 85 uma mota.li – àade de 12.8 por 100 para todas as amputações A estatistica da enfermaria de Newea!ltley ou 'ryne de 1879 a 18~8 comprehonde 484 amputações com uma mortalidade tot.'ll unica– mente de 7, 6 por HJ0. Schede reunio um total de 3:34 casos de am– putações anticeotica, com uma mortalidade attingindo somente a 4,4 por 100, cmquanto que 387 awputa1;õcs do igual importancia , fei– tas antes do período antiseptico davam 29,18 obitos por: 100. CURA DO CANORO Um novo descobrimento medico esUt fazendo grande sensaçâO neste momento na Allemanha. O professor Feund, da un iversidade de Strasburgo, expõe na "Rundschõun medica um processo de cura do cancro por meio de injec1;ões. J~stas inj ecções teein por effeito provocar em pouco tempo a morte dos tecidos contamina dos. Oxalá a experieucia dô um re·ultado sntis– factorio e que a sciencia tenha feito ruai;; esta !!rande conquista cm favor da humanidade, descobrindo o meio de cura r uma da mais tor– ri vcis e :da · mais horroro. ns doenças que se conhecem. ~ O') 00 )o-,( <D '"C o ~ ~ s <D !SI <D Q <D -o ~ ~ ca ·- -e; o '"C o o ·- 00 o o t.. o <D - <D 8 o ~ =:l V) µ;;( ex: DIARIO OFFICIAL i/1 Q) 10 o– ro ? í-; (l) i/1 ,.o o e<!. a.O~ C'I ...... e,-;, C'l "' "' 8 8 -~ ·a a ·m ... ... ::, ~ ... "' ~ 8 O) 8 .__..,..._., ~N3' /\.QN 11 sva oyóo:nna o A º º A '.-1 ..,: o E-< 00 faO 0.LN: /[A 11 oa oy60,nn a aava 11 , •1S0'lilli3:N o .... o, <ó õ ' "' .:l H "' ::, ..e : Ó rn ::l -a 8 8 .§ = "' Z , zzz ººº ................. lO-si< C'l • 'i! i:-: 00 0 : <.O ~ C-1 C'l C'l C--1 ; C'I C--1 C'I -e:!' 00 • C--1 ~00 .0 : t- 'S!''-"5 C--1 C--1 C--1 ; C-1 C'I CN o : o C'l .t- ; ~ ~ O OÓ i:ô : CD t- t- CD a.O a.O • a.O lO lO .t- 1.- t- : t- t- t- Dezembr - rS94-, 4"t9 A t ube r ulose E · ta enfermidade sob toda as fórm:is, m:is ~obretudo oh a fó rma pulmonar é o maior rla– géllo da humanidade. P c111ntc ella a P" t ', o cbolera e a, demais molestias des.se gcncro f-er– dem de iwportancia. Ao contrario das enfer– mida des pestilenciacs que appa recem por pouco tempo e que actualmente, i:rmça ao progrc.s o· da hygiene, fazem um numero de Yictimas cad,\ , ez menor-a tuberculo"e rciua con ·tantcru.ente. em todo o tempo, em toda., as e·tações C';n qua~i todo!! os paize_, dando e tão bem n - climas quentes, como na regiões temperada" e frígidas. Um quinto do obito, póde cr leYado á cooL, da tu berculose e mesmo e ta proporçfLO é muitJ pequena para as " ra ndes cidades, como Pariz, onde é de um qu11rto. . Alé111 di , é uma en fer– midade virulenta , in feccicsa, contagio·a e mu ito diffi cil de d~ alojar-se do or~auismo quando o invade. Diga-se o que se di ser a cura da. tuber– culose ainda é cousa rara e mesmo ta cura' não ão, a mai da vezc' siuão trcguas, rcmi,– sões, que podem desapparecer em dado momen– to. Quantos tuberculosos e podem con iderar como definiti vamente curado,? Quem poderei responder com seguran ça a esta ')Ue tão ? Sabe-se que a molestia apparcce frel) uentementc depois de uma infecção anttlrior- arampo, fo. bre typhoide, pneumonia, influenza, etc. abe– sc igualmente que ella obrcvem a tudo que prod uz enfraquecimento do orgaa i8mo-<liabe– tes, cirro e, etc. Dir -se.ia que o ba cillo de Koc:h ( á parte certod ca o de inoculação directa) ;,6 póde implantar se num organismo enfrcquecido, que con titue um meio favo ravel ao eu dc·– envolvimcnto. Parece pois que, si não se póde nada ou pouca cousa , e coa. egue contra o mal uma vez c,,ta– belccido, 6 de toda a neces idade fazer o pos~ivt'l par a evitar a produeção de. e meio fovora\' t l. N'e te terreno, já que as medidas ther::ipeuti?ai são qua i sempre nullas, deve.se recorrer ú. hy – giene que, sem ser omnipotente, pó1{e muito. P revina.se, assim, a todo o individuo quo todo o abuso, todo o excesso que püb a produzü– o seu enfraquccimemo-lova-o dircctameute ,.. tube rculose. Entre as cau, as que conduzem mais direct.:1- mente a e e resultado nota.se o trogloclyti, mo o– o alcoolitimo, e ainda uma terceira-o trabalho, exce, ivo e a nü alimenta ção, i to é, a alimen– tayão insufficiente por meio de um alimento in • suffi oicntemente reparador ou in alub re. ccTroglodytisruo" 6 a situação do indiviuuo forçado a viver num Jogar acanhado, be1u ar puro e qua1:i sem lu z, o que coo titue um estttdv de inferioridade orgnnica em confronto oom os no. sos ante pu~ ades pre- historicos, que mora– vam cm grutas e cavernas, mas passavam a. mnior parto do eu tempo ao ar livre p cando, caçanclo ou cnt reg,1ndo- e a outro~ tixcrl'il!iu:f que robu~tcciam o corpo. Por <Calcooli 0 mon deve• e cntcnJcr o hnl,ito, actualmcnte mui LO commum, tle tomar bebida~ fermentadas eru mu.ior porção J c que 11 econom i,\ exige. Ora, o alcool é um Ycncuo que crin um estado doentio em todos os or""ãll' rpie atrl\\'(,""·' quando absorvido o quando ~o elimina. Não é am alimento, como <{UCr a theoria do Liebi~– ..\travc sa a economia em se ultc1"1 r ou pd•) menos ultcrondo ·o muito pouun, pois (1~ c· him i– cos .Jc cobrem-no em • tauo uatur,11 dv figado, no cc:cbro. .\ ssim o nlcool deteriora o cstonJ:t;..>"ll, pn 1 tin– úudo a gastrite :-,l'ahi a p •nL\ d , ,1ppd~it o a falsa ncce. ·idad<} do beb\)r, a rouL1uitluu d,\ \'L>Z, etc. O intestino Luubern é atar:1do 1 por~lll o

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