Diario Oficial 1894-Dezembro

REVISTA l)A. Sociedade de Estudos Paraenses Documento para a Hi, toria do Pará ( Concluzão) A IXTRUCÇ.:iO PGBLICA XO SECULO X,IJI u:r:n.a sessãoda j-u.:n. tade ~issões TERMO D e J untei de 21:fi.~soens convocada para ,çe ler ]m;na cm·la d e S. Jlfagestade a fiivor dos R e– ligiosos do Carmo ( Manuscri pto offorecido pelo ocio effectivo Dr. Antonio Man oel Gonçalves Tocantin ) DIARlO OFFICIAL COPIA DA CARTA DE S. :llAGESTADE QUE A JUSTA ORDESOU SE LA~ÇA SE NESTE LIVRO A FAVO it DOS lU:LIGIOSOS DO CAlDIO Dom J oão por graça de Deus R ey de Por– tugal, etc.-Faço .saber a vós Junta de ~11s– soeus do E tado d o Maranhão, que Frei An– tonio de Sú., Prov in cial do Carmo desse mesmo E - tado, me aprezentou em ca rta de quinze d e Setembro do au a d par:;sa uo em como hum Mis– sionario da sua orueru por nome Frei Ma ;bias de S. B oa ventura Se vira precizado a fazer 1 hnma propo, ta, R equerimento, ao Governador e Capitão- General desse li.J:;tado -José ria e~ra em e sa Juntrc da Mi&soe ns (cuja copia me fazia presente) e que quando pclla pond cravel materi a, que trat:rva o devia remeter ào Ouvi– dor-ger al D r putado da me rua Junta, ou ao D ez0mbar gador Francisct) Duarte dos Santos, que tambem nella assiste para que juridica– mente ave ri"'uasc;era a verdade do que propu– Aos vinte e ette dias de ,Julho de mil e D h a, e 1•eq ucria, e TPIDetia por si s6 sem oÜ3SO con vir e,. a Junta aos officiaes do Senado da ~cttecentos e trinta e seis no collegio da Corn- panbrn de J esus aonde por ordem do Capitão- Camara para que lh e dessem r e. posta, solici – mor desta Capitania A utonio Duarte forão tando parece co DJ e, ta deligen ça que os aniru os convomidos O Reverendos Deputados da Junta dos ditos officiae , e exaspérassem mais contra de "i\liFsoens, e mais M ioi troã aba ixo assi"'na- ?s R eli1?iões, que era o principal ob,i ccto das d~•~, para se ler huma carta de S. ~lagl'stade 1deas d~ seu j?OVP~_no; E porque da resposta nada nesta monção, a qual vi,.,ta, ,e assentou: q~e ~e1ào os officrne do Senado ria Cam,1ra , Que em primeiro Luµ-ar se estendeR e ne te I mto unh a_ dada parte ~em nota all?ua a Ju~ta Livro o Requerimento foito pelo Rd .º Padre té a partida do. Nav ioº. recea v'., com muito Frei )1 atbia rlc Sam ,le Boaventura e juucta- funrhmento, 11ue sobre I so tue 10 tormas~e, e mente a cdrta de s. .Magcstade. ' de Goveruador s •oi, trnmP.nte, on <]ue a óama rn S. Ma:i;e,.,tade porque ordena n esta Junta ia. ~igada por elle se quize~ e não do que os lhe deffi ra. deh~e ntes obrào, senão do 11ue o~ Missioa;i rios R send~ vi1-to o dittl• requerimento ne. ta em ~umprimeato das mi_nha. or dens den~n ciam Junta, e a carta de S. ~la!,!eEtáde mencionada, ped10elo-me fosse servido ma~dar aven l!uar a e se haver o anno pa~eado tamberu rm Junta verdade da propustà, e requcnm nto para que dP l\li~soen examinado o ditto renuerim <!nto não prevalece. sem os li~xtra n~ei ros da sua ia • ' -1 ' d . e a materiu contteudu nelle cm 1O de A go 'to _u._ tna, contra :1. _represcota çoens du ua seo- de mil e sr tteccnto~ e trinta e quatro, apa'rece- cmdade, porri ue faz1ão, o que eu lhei:; ordenava, n, o Principal da Aldêa do Ca~tanh eiro chama- e ~lle em l!1es procurnr mais amoi:\toarlas op do Iacabary aonde foi examinado, e no exame POSl(,Ões fazm o _q_ue a sua vontade lh e d ictava , dcclarrtra que elle se havia deciuo por sua li vre e_q ue não pe'.·m1t11,e eu q ue por me servirem se YOntndc Sl'íll ~er sug'erido, nein obri ,ado de " 1 ·eru ultraJad<>s l'Cm pri meiro ,;crem ouv idos. trwor, nem violentia al;.rnma , que lhe fo. se 1 e pareceu tfü\ ndar-vos remeter a copia da f1:ita pella f)('~~on , ou inter'l'eu çíio do dito Rd.º reprczcnta<;rto de q ue o dito Prov in ciul faz l\li-~irmario, e que sómente se decrrn por se vêr menção. e ordcnar-~os se dcffirn a esta prop<>sta oprimido de alj?un~ bra11co, , r1ue violrntamente, cumu Vvs parecer· Juetn. Ju to. ],]l Hey 008 , 0 bavi1lo cnptivadn Rens parentes, e a clle autecc- ~eo h or O mandou pello Doutor Manoel F ero an – dentcmente o pertendern.o. des B,irp;e , e ~ou çalo Ma ntd Galvão rle L a- Pr·rtc,nderão fozer ~og eiuindo-c,s a captiveiro c~r da Coa, elhe1r 11, d o f'eu Co n elho lt rarr;a– e:nni o resto dr seus va~sullos, e que para se 1;rno e pa_e•ou por <luas via~. ,Joo. 0 Tav,ues, a li vrar rln prii!io em que havia estado ch eg-ara a f,.z e~ Li~boa ,•lbda a vinte e ctte ele Julho dor huA filha e hum filho que ;dl' puis requl'reu rle . mil e i:ettecen toH e trinta e cin co. O 8t<cro- ,, lbt' l'ntr1!f!:a~He111. A' vista do lJll C logo na ta riu -'Ianuel Caétnno Lopes de Lavro, n f cz lll l'~llla Jnnta r,C dc-tcrn1ín(~ra e aPseutara ciue o esrever. ~, ,\I anuel Gonçalves Borge~, Gonçalo dccim ento ft ito ).H'llo <litto R cligiueo, se achava -'Janurl (Jalvão ue Lacerdn.,, COPIA ll() ItEQU.ER l ~lENTO D ezembro-1894 dios, rua otimeotos, e outros subsídios, como s neccsea rio prova rá com os me mos cabos, e officia es della . e d:rndo tambem Inuios, ao moradores quando viu lhes erão occes. a rios para a colh eita ele cravo sa lça, cacáo, e só rega– teando -os alg umas veze.· quando entcndeo os pedião para ireru com de. prezo das ordeo , e L eis rcae amarrar injustamente os misera veis Indios por e tes certões, trata ndo a todo. geral– men~e em sua ca za, com agazalho, e ca rid ade a qu e podia supril- a sua pobreza, ta nto na h os– pedagem dos SâO.➔, coDJo úa recepção do doen– tes di: que muitas Vl'zes foi ~nferm eiro e .M e – dieó e Boti cario, assi~tindo- lh es com a prssoa , mantimento, e tambem com o, r cmedi0s, tudo d e graça peito amor de Dcos de que lhe lem– brou por mercê do me. mo senh nr o bom coo ccito qu e v. ex c. lh e fez mer cê dizer. tinha delle, pelas boas inforroa çons, que todos lhe davão de sen ajustado proced imento, o· qual. agora procur'a de~lustrnr, e exercer, uDJ a von– tade e rancor d~ sua forjada , e fantastica representação, que assenta, em que r ccommen– dando-lbe dt•ste Couveoto do Grüo Pará (para que lh e foi particularmente El R ey 00sso 8 e– nhor por um Alv,tr:'1) entre os mais que em virtude ddle deccu, troux.e tambem a Iaca bary, Prin 0ipàl de sua A ldea chamada riu Castanheiro, reduzida j á a táO roizeravd estado, e tão pru· pin cua a acabar de todo, qu e não tinh ,\ o tal Provincial mais vaswll o , que dezessete Iadios– corn suas mulhcre , e alguns filh os, o qu:d nào lh e aceita odo o anno pai,sado d e se d ecer, este anoo elle mesmo se ofü,receu a vir em coro pa– nhia dos ru ais; por se ver tão dr be\lado,. e p er– se~uidn, 1ue para escapar ~la ul tima rn va~ão, lhe foi nece5. ario dar bum tilh o e hu i:i a filha cm r ctfens llU res"'ate da sua prnpria Liberdade, snbre cuja decido. e condu ç~o tem ellc propo– nente noticia fizerão os offi ciaes do S enado da Caniara hu ma repreRentação a v. exc. para que mand a.•se logo tirar do Carmo o dito Principal, e seu · va oa lloe, e cituallos cm hum;i. nova ~!– dêa (imagiaa ado S<' ID du vida que era 10111ta :rente) p~ra 1<rrvir o _povo, visto ~er um ~rinci– pal, que já e, ta va c1~undo na d1t~ Ald_ea do Oa.ta uh eiro sobr.! o TIO l egro, r la ser via a~s branco~ no negocio dos re !:!;Hte. , porq ue (d1- zrrn ) sc-'r vir por servir print eiro e.-t(t o bum Ct•m– mum , 1ue o parti cul ar de ·ua religião, prctca • d en-io a~sim com capa d e zello di far ça r o a vc. so dE:l seu dezi~nio, 1ne parece não ser outro , mais que o su primir e co ncul ca r o ei<t.tdo rcli giozo..• ......... pln·4uc m,1nife. tamente se l:!~t{L vendo nei;te pretexto, que tomão du bem co111 u1um não 1,oclu dt'ixar <l e intervir e: tinrnllos de alg unm puixuo particular, pois ne~tei! ,1uaturzc para quinze a nnos qu e ellc proponente tem assistido L •gitim111m·nte feito, debai xo de hum Alvar{~ <fr '-'lncf. que 8. l\Iagest.JJe havia concedido 110~ ~eufl C'onv entos qne ~uppusto senão Lança– ra no Li vro dc~ta Junt a pcllo Genr ral o cnn– tr:1\'Ír, er a cC'rto t,udn o reffnido , pl•r Pstarr m -0:- I>r putudoA cr 1 m veridica, e cntifi cada lcn, . 'hra11ç·11 cl r todo o contteu<lo, e al:i im o d cclara– <lo: e O fozcm de prczente. Que vi~t0, e exami– n:,do o dit tc, ll<>qur-rim r n to, e send o conli c<:ido ◄l inteirn pror·edimcm o rio P adre J?r<'i l\lnthias <lc 8. Boavc•ntu1~ , o dec:inwnto f'e nclrnva L e– j!Hlmc·ntC' frit o, Pem q u<' nell r. inten ' i<' ' ·p. forço, -<•U \'Íolnll'Ía alµ urn a que reclonda ,se cm 10frac• ~-i" de J,i l,err! a,lc. l'ello qiw ta~hem decla~u – vfio ha\'cr o ditto Padre procnd1do com :t !!lll• c·trid:Hlt•, e liwra <JUt' da sua P rofii->ão RC <' pc– r·iYa . E e),, cnrno as,im fW ni-srnton se• fc1. este 1, n un qiH' todos u:-8ig-nur!lo, r cn 1\ ntonio da Jl,,d111 ~I ucli urlo, t-:l:(·retario <lo Estado o fiz. :Exro. r .-FrLi l\lathia.- de S. 8oaveutura da ordem d e :Nc,.-,a ~,•nhora do l\1untc do ()armo i\li,sionario da Al,l!'a de Saotó A lbe rto du; Oaburis no rio Ne:?ro , rvpre ·enta a v. exc. ncRta ,) unta de M_i~~OPOs que ha quatorze parn qnioze ann oR exercita por orclcn1 de sco. Prelados n dita oecupaç•,10 com todo o zelo e diHvello, r 1ue hnma– na11Jente lh e hr po.•~ivel, e fuzenclo Pempre ~ua parte toda a m<>rnl deli!!ent iR , para que o ser– vi ço au!!;n1ente e fo~-a comtu<la a pontoalidade e rec•tidão d1:vida, (•ri:rioilo duai: populloznH 1.\1 is– soens, que , üo a de , 'ão ]1-:lizcu de Maria, e a de 8 aotu A ti(!l·llo d<• Dar á {i, custa de ~ua Rs– mnlla, _aµ;ene;~n. e i111lu~tria, R1•m Ajuda de cui;to, nem d1~pt>utl1n algu m lh F azenda r eal, assistin do sempre ús uez Tr Jpa~. aR~in1 de guena, como de re~ga~tci;, <piando fo ri\o ar1uelle 0 rio com In- nas Mi~ orus do rio ~ egro, tem visto que alem de lHrnentavcl destroço 9uc f t'z a 'l'ropa de g uerra, tlebcllando muiti1 Prio cipaes :ic;ões que DC'm depni, di so pnra buixo por oaptivo&, o l'rinr,ipul CaravJyary, cutu tod:.1 a 1<un geute, o Principal Cnm, hynã corn qnozi toda a ua g-cntc•, o Prin<·ipal J:tva ry 00m n maior parte da Rua J!Cnte, e <>S Princ·ipae ' ,Jav!i, Br .ruejarão, lranJ:i com Iabem1rê, e l m,p1í; todos e te · cinco ~uppostos ~sea par!l.11 Ú:, pe:- oas, lh es ·amarrarão e trouxer,w a maior parte <l0 seus va ila1los, sen:lo as iw, que todos este, cinco Prin cipa cs, erão ami,!US nos~os ,\l".11.mdo~ ~'lbre o mcrel:erão os que tizeril.o todn o 1.1egoc-10 <le re!'n-atcf! nas '1'rop11s de que forã,, CabPR ,J u!lo Pa , "'tlu A 10,L· rul tlev0ri110 tio F11ria, Lmwdro Gemnquc de Albuc 1 u<' rr1ue, Bcroaruo de 8ouza, 1\-J anocl d e Br:l"a e Thomaz Teixeira, ao qaaes aH,istirão " ' 1. com m,llllllneutos superauuudantes, por, 1 ue erào Prio t.:ipae~ abast,,uo.-, e ú que mais h e, r 1 u e ellcs l

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