Diario Oficial 1894-Dezembro

43 ~- Se xt~-fcira . 7 Jl.. •,zi v,·i- de todo"; rf'H~ fin almente de proffos.':1 n ,m o l!:goismo e o ab0ffiin,1vcl systeuia de con– eid,:rar os ontr, , h.. m,-n, e o E.-ta<lo qni:: r;11111 - 1-111ern c:0111O mPros i1J~trnn1 entos do se·0 c11rn od0 e-interesse n:1o lh ,:s P"d,, rezn1t:1r ou tro fru dú fJll e o, de haverent a tnd ns por Íni iuigos uma n z r1ue aej ão c:on hecid l)S, f)Uamln contr,1riamcnte d-e sa – t ri ticar<·m pelo Servi <;:o do ,;,:-o 1:tl'y, e <la ,;ua Pa tria , nu 1e.1 Ih !S po• lc rczult.ar mJ nos do qu e p,:;;sa rern sco, nn1u cs {L posteridad e com avene– t;1 ~ào, e r,1.,p•·ito '1ue hoj e tributamo:-; aos que a~ im p:-occdcrão. 15. Os Pruffes:;ores devem tr,1tnr a todos os Di– eip dos com il-(ualdade, e cum aquclla modera :w e pacicncia qu e de si lll csmo exi~c o nubr... u, i11i.,t< rio de tratar Je Pluucas t enra s f)Ue as:;i111 cc, mo são fa cei» de receber ~ualqn er iwpr,•ssiiu que s,, lh ca coumniqne <;om úf.,bilidadc; assi111 dum1 :1 ià o fac: ilwcnte, o perdem ~rande part-c do ~eu vigo r natural q uando trutadas curu a~ pere•.a,_ mas qu aa 1u nlgu as furem r ebelde~! e dcs_11lic– dicutes, deve uzar com ell e,, de suvendad e arnd~ ue sempre curuo Pay. e quando detodo forem iocorrigi·1cis, e contamin em os outros os podP.– rüo expul-Mr f,,z•~nd o presentc:s as ca uzas ta ato ao Parrod1u curu o ao Juiz. • Os P roff<!ssores devem estimular se para o : !i.cl desempenh o dos seus deveres com a bem, fu ndada µ;loria. de formar {L [~n ·ja , e ao E stado cmbros solidos, e capaz,, de sustenta '.~m os eos dir,·itos, lembrand o-se da rel'po11saL1hdadc em q,rn fiC'.ão a Deus e ao S?b(;'rnao s~ forem omissos l' lll obj ee:t o de ta uta 11:.: portancrn como ó a rdu car;ão da lll ocida,lc J e <1ue a maior rtc n:'to passa a outra nlguà Aula. 17. Lembro ans Proff.!.•sorcs ri uc nem h um <los .rn11s Disc ípulos se dcved cnusider:ir r.ducndo ~cm ffU 3 saiba lér cor rentemente, sem que <'>'Cre– va ao menu· cnrrecta mcnte, •1uc o cH r>1cter da Letra seja claro, intelligivcl e ex ped ito cm o 0 111 ,r, cÍi:o inui r, mul tiplicar, e repartir não si tlom os numcros iu teirol', imts cm quebrados, mplexr,s, e decimaes ainda •1 nn n<lo "~tcj a pcr – !t,it.1me11te instruído a;i Oontri nn, e nos princí– pios acitna deduziJos. 1~ tamb(•111 lli P.s 1,·mbro 11c para o.~ Di,ici1Jnlos a<lrp1irire111 esta in ' tru – tll0 nrto hé percizo que os ct.ern izem nas Bsco– , s tirnn<lo lh e,; o tempo que c111 beneficio das :ffi:IS F annlias, e <l o E: taclo devem cmpre.~ ll' ou ,.a La voura ou nos ofli cios e Arte.. a ri nc se e~tinarcm quando niio sigilo out ro:-; EFtu<lus. 18. Todos os que esti vcrl!m c1l11ca<lus antes de ~e de,,pcrl ircm f.!criiu apr9,catndu~ em Acto 1~11bh– eo a que o ,Juiz, o l'arroehu, e o Profi cssor . eo ndch r!io as l'l'FSOafl mais 11ot:1\'CÍf< para os examin ·1 rcm, e ~(ímcute r,s q11c ne!'tPs Actos mo-t rn rcm O!! conh ecimP.ntt•i:! aci111a indicados, e 1111tisfuzercm ao que ~e lh es pergunte sohre clles poderão ser despedidos. , rn. Para <J at.cfl l'roffe!'sorcs f,11;üo con ·tar que senão dcscui<lão 110 exn cieio de ~u,1s obriga – çocn~ não só dcvcr/io cumprir com e.~tc Govcr- 110 0 que fi ea estabelcciJo no : lf) a r espeito tios out,·cH P roffeF!! 11 r ol', nias tambem nno µo rle– Jl\o ~er p11~os <lH flcos Quulteis f'em :,j un t11rem At.ti:•staçfto cfo Parrocho re!!pcc,tivo __de <1ne mi tem curupriclo 11~é ao te111po t'rn <1ue Í0r pal!-'-ad11 1 11 rpHI fo i ccrt11lfio nliv aprc,,.ntar não SC!'iL nJ/'lui,lo rrn Folha. DIARIO OFEIClAL 20. 'f"J o o Proffessor que se apartar Ja regula– rida Je Je conJucta -e da nu reza J e costum,:s por tptc deve scnir de exe1j11 lo ao:s ~eos· pi;;cl pulo~, e adriuirir a c:onfian <;:a du:; Pays de F.1.– milias, ~er:L infolivehu cntc desp.,dido do seo ex,·rci cio quando 111e,n110 não c:0111 etta erirn e por qu e mercc;a pena pella L ey , pPllo que l•:11comen– d,1 muito. a~~iru ao llt•itor do-' Serniuario, e Par– r.. cl1«s eom,, a, ,s .\lag istradus e · Juize,i que por t:i, rvi ço de Deu.1'! e de ::3ua .\Iagestade ol,,;,:rvem e ,·i;.:i cm dfcctirn, e C'ffl...:azme11te :,;obre os ditos l'roffel' ore:; para a1 c d·,rem parte a 1tnupo dos d,•sruau chos de que ~iverc: tn noticia afim que d,·puis de man lar f11'0cc<l er a cooipetc ntes ,.ve– ri~•1a1,;oe11~ f)UC desvan ec;iio t11rla ; , suspeita de c:alu111 11 ia, e de intri <>a scudo verJarl eira a acn– za çãu :,;'ex-.:c:utc a drpo~iç·ào acima rr• fcriJa . 21. l)a 111 ei'nlll form a recomendo ao. mesmos R eit11r . e Parrocho~ , i\ln;_!i,trados, e Juízes que sendo :il~um l'roffessor frnuxo e in•l11lente cm Gumprir ~s sna;i nbri ga0nco~, uu 1uo,;trn11tlo l'e iuhal.iil parit as execut.ar apc1.·1r ri ,: Lerem ~ido aprovados no · ex,nn es qn e devem preceder ús suns Nomea çoem; por cst(;' GovC'rno, me dêm parte para o f'ãzPr non1m c·11 tl' cxa1uirrn r, e ex– pulsa r <lo se,, exercíci o, q11:1n,I,, n:io mostre ter a instru çil.o neces5aria pn m ell e. nn ri uando se excuze de ser exa1uiu·1do nov:i merit•.'. 2:l. '.l.'odo o PrnfT<_:S ·or f)Urtlqu er qu e ~cja que faltar ~ d~r as L1çoc ns 1.fo1ria,; !:iCtll eauza que poSFa .]Ualllicar , ou que ::;\ ,uz ' lll e J a Cidade ' T' IJ }:' ' • ' 1 a, ou 'reguezta em q ue dever dar Aula sem lict>'.1 ça lllinha, e sem f)UC e111 qualquer <los eíl z" deixe •1uem o s ub~ti tu:i , snít infalivel- 111eute expulso prova ouu-~e fJtlC faltou n1ai!; de vin te vezt!s, ou iu t..!r pulad.: , ou ,;u,·ce.-:sivawente. 23. E porq ue ta mbrm os que proeetlercm como devem hé j u t,1 qn c tenh a.o · alem de cgura sub!'istencia premio corre&pondentc, n:1o só i::o entendcr{L com cll cs o que fi c'.I dito MR . : 11 e 12 a r..Ji<peito elo. P rnffe · ores de F ilozofia , Rhetorica, e G rammati ca , mas uinda riuaudo vn~nem estas ü ,dcirns deYer{L J)refferir para ellas to<lo o Proffo:1sor de P rimcir~s L etras que se mostre hab il itado. 24. Tau!bem todos os P roffPs. ores qu e ti verem cump11do as suas obrigaçocns por ma i8 de dez annos cffectivameute terão direito {~ prcfft. rir a qualquer outro na serventia de qualri ncr ofü cio qu e vagar, 1uostrando t,•r apt.irlilo uec 1:,~aria para o exercer. Est&R e1. ..riwento Prov iziooal A~r,í regi~trado na Sccreturia d'e te Governo, da Ocm~adoria da ,J uat3, e em todas a's Camarns ourle houver P roffeSRoreF<, alem de r1ue estes lo~o que sqiilo nomeados deveri\o vir :l Secretaria d'c,-.te Go– verno extrahir Copia d 'cll c do sco, Regi9tro bem entendido cm qua nto Sua '.\ln~stadc nào DP-terminar outra couza. Pa rá, 2 de Out.ubro de I 7!J fl . Do~r FP-AN ·ts<·o u ~: Sonz A '01;TINHO. ( 'rm(i11 tÍ•t) Dezembro-1894 .:-\.PPLICM; ÕES DA COBTI " A Em 111u rl0s 11lti1110.· uumerns J a (.,'i!,11:e ch·/l, i\L ri.> Nons,)nty as;;;ig nala mnitas ap_pliçai; i:ies rn n,len,a,s da C1)rti,:a e, ent r0 dias, muitas J e:-;– conh ceidas. A cnsca untural do carv,,lho cnr tiça. conheci– do pr•lo no,ue d e r;r, ,·t iccira -111",,;/1,,, '.làO te~n nenhum viilor iad n~trial: eut.retan to a 111rlus '.r1a . npruvPÍta-lh e ~rand e:; q~;rnti<.h1des para as bóias das rêde. d,, ·pt'S(;u. • .-\ corti,,-a de ,l,,n~· annos, cha1uada corti ça utiliza\'(:l, .dcpoi., de t.er sido fen, ida, r<1. pa<la e comprin,ida. é cl e~tinada ao cnm111<!rcio. J~ru ge ral ,'<'n·crn para a fabri caçf10 de rôlhas , O cn n~umc, de rúlh ns é enorme e a diversi– dad e de especic. fúrn.H1s e dimeusOci:; d1:•~e prv – du cto é inimagiuwel. A partir da bn}lÍU'í i·úlha do Ch arnpanl1 c, que se vt'ndr, no ~c,ral , a GO ·réis cada um , até ús rJ llws ordi11 ari as, que nilo nlca9çam_ no C.1'1llmereio nrni~ dn i40 1éis o milh eiro, ha no comtu l'rc:io muitas varieda<le.s de rôlhas. Ao Lido da fabrica~·ão' das rólhu. . a iudu tria a<·ha 11 rs..a preciv:a casca ,out rns produ<:tos diffcrentcs. .:\. veloc:ipedia emprega-a para faicr os peg-a– dorcs leves, sempre aq uecido,, pelo eontacto Jas mã os. As cstraJ us do f~ro appro \' eitmÚ-na para t.1mpas ec011, ..mic:11s d.t.ª rnixas de _cus vagões. Os bruni Llcres e u~ s~rngueiros emprc~;1 m a corri ça sob div,m-a. fú ru1:1s, e t,1mbem eom es.•a ma teria se fa ze111 cig arreir;1s mni to leve: e can êtas que, ,w que diiem. evitaw as caimbrni,, Prepara-se a cortiça para lampari uas, córta– se-a em la111i11as Je todas as gro~:m rn s não "" para fazP.r palmilha, de :,;apatu como tambcm saltos cl11 boti rns e eli ei!'.a•Rü, cmfim, a fazer com a corl"i ç:a cart ões de vi~ita tào fin o' , ev 1110 o papel de Bri~tol. A prepara ção J1.• todo;; c,ites produ cto3 traz ~ow;:;i,2;0 a produci;,io de umn. ce rta r1uantidaJ e d<! residuos. ~crú uece. •a rio ' 1ucimal-o, . co llJo se fez ha muito tempo, ou J e.-;tillal-o~ m ç;1::1u;; fcchaJos. c11 111 tJ 011tr'v rn , cm ~érac, pnr:, tirar dell es o 2 :iz de illuu1i 11 ·1 ~-ü" ·t -,iu. • · • .. H oj e ha 1.1.fui,, ,!e aprovcital -o:-,: mach ina» podcro~a. redu zem P.,ecs ri ,,iduos ap1ís sul,till is– f:Ílll o,s r1uc atra1 1 e>'l'at1J tecido,i de 1 10 lfo. po1· poilegada rp1ad raua. Cufn o pó /.\-ro,-.~o. 111isturndo eoru o ges ·o, ,o cimento, º.~ili cato ou com os oxychl~rurnd() , fazem-se tl) olo, e matcrius de conetrucç:ão, f)Un apre euta ~odas ª " nwtageus da corti ~·n: leveza, pod<'r de 1so laç·ã1\ cnulra o ea lnr. o fri o e o r uido. · O pó J e ; f0. um 111édia scn ·c para~ Cúu.·er– vac;ão tlo. fru cto · e flo res, pro::e~. ·o que desafi a a,; t<' rnperat uras muis ex t,remas. O p(Í !Uai~ fi no, vhama do i1t1pal1,av el, é em– preg>1do na pharu, aeia e nn. pyroLt-hnia como suce\!<laneu <l o liycoJ>odio. Dizem mesmo, q 1te us sc11horm, <le cabellcirn de um louro vivo. L'lllprcp;audo cuidudo~amcntc o pó <ln corti ça, C" llS<'/!Uem attconar o brilho do cabello e torna1-o mais cRcnro e de aspecto mais agrndavel. J;~mfi m, cmpre)!_a n,lo-sc ua pintura o ptÍ J a cortiça, <:heg<,m-f:<: a obter resultados muito favoravd , quc-r so trl4te de uma ei,tnfo, quts ile uma cn~amnta ou um furte mclallico de <: upula blindada. ·- \" .\~G-TS l~ 'A molrFtia conh ecirla por cs ·o uorue eru Y np :'-l,111, " <pi e parrr,, 111\0 Re r . inii.o a pc·stc bubo- - I .I

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0